Wellington Dias
José Wellington Barroso de Araújo Dias foi governador do Piauí por quatro mandatos e ocupou o Palácio de Karnak de 2003 a 2010. Depois,  se candidatou como senador e teve o maior número de votos daquele pleito. Em 2014, voltou a governar o Estado e se reelegeu em 2018
Dias  foi destaque durante o período mais crítico da pandemia e representou o fórum dos governadores na CPI. Sobre os desafios à frente do Ministério do Desenvolvimento Social, Dias foi enfático. "A missão é novamente tirar o Brasil do mapa da fome. Não é simples. Vamos ter que começar de um ponto (baixo). Temos quatro anos para este trabalho, mas também cuidar das pessoas, das famílias e de quem mais precisa com a transferência de renda", disse
Luiz Marinho
Atualmente, Marinho é presidente estadual do Partido dos Trabalhadores em São Paulo.
Nos governos Lula, ele já foi ministro do Trabalho, entre 2005 e 2007, e da Previdência, entre 2007 e 2008. Ele também foi prefeito de São Bernardo por dois mandatos, de 2009 a 2016.
Anielle Franco
Anielle Franco é ativista dos direitos das mulheres e dos negros. Ela é irmã de Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 14 de março de 2018.
Anielle organizou seu primeiro livro, "Cartas para Marielle", uma reunião de textos de parentes sobre a experiência de luto por Marielle Franco, e colaborou na autobiografia de Angela Davis.
Ela trabalha como professora, palestrante, escritora e é a atual diretora do Instituto Marielle Franco — que promove uma série de atividades para crianças como cineclubes, rodas de conversa, oficinas com contação de histórias e lançamentos de livros. Ela também comanda a Escola Marielles.
A respeito das expectativas com o ministério, Anielle afirmou que terá que reestruturar a pasta, que vem de "um cenário de desmonte". "Para além do técnico, o que estamos passando aqui é simbólico. Era um governo (a respeito da gestão de Bolsonaro) que não gostava e não tinha a mínima política pública para mulheres, negros e pobres."

Silvio Almeida
Silvio fez parte do grupo técnico de direitos humanos durante a transição de governo e é considerado um dos maiores especialistas em questão racial no Brasil.
Ele foi um dos que recomendaram a Lula a revogação de indicações feitas pelo governo Jair Bolsonaro (PL) para as comissões de Anistia e de Mortos e Desaparecidos.
Silvio Luiz de Almeida nasceu em São Paulo e é presidente do Instituto Luiz Gama, uma associação civil sem fins lucrativos formada por acadêmicos, juristas e militantes de movimentos sociais que atua na defesa das causas populares.
Geraldo Alckmin
Geraldo Alckmin é formado em medicina e tem 70 anos e é um dos fundadores do PSDB. Ele deixou o partido em dezembro de 2021, após mais 30 anos. Ele está na política há 50.
Alckmin já atuou como vereador, prefeito de Pindamonhangaba, deputado estadual, deputado federal, vice-governador e governador de São Paulo. Ele disputou a Presidência da República duas vezes. Em 2006, perdeu no segundo turno para Lula, e em 2018, ficou em 4º lugar.
Neste ano, ele foi vice-presidente na chapa do presidente eleito Lula.
Vinícius Marques de Carvalho
Graduado e doutor em Direito pela Universidade de São Paulo, o advogado também tem doutorado em Direito Comparado pela Université Paris 1 Pantheon-Sorbonne.
É especialista em políticas públicas e gestão governamental (EPPGG) do Governo Federal de 2006 a 2016, Secretário de Direito Econômico entre 2011 e 2012, Presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de 2012 a 2016 e Yale Greenberg World Fellow em 2016. Carvalho ainda integrou a equipe de transição como parte do grupo responsável pela área de infraestrutura.
Além dos nomes divulgados nesta quinta, Lula já havia anunciado os seguintes ministros:
- Fernando Haddad (Fazenda);
- Flávio Dino (Justiça);
- José Múcio Monteiro (Defesa);
- Margareth Menezes (Cultura);
- Mauro Vieira (Relações Exteriores);
- Rui Costa (Casa Civil).