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Bolsonaro recorre ao TSE para barrar vídeo de Lula sobre compra de imóveis

Bolsonaro recorre ao TSE para barrar vídeo de Lula sobre compra de imóveis

Em vídeo de campanha eleitoral, ex-presidente expõe caso de compra de imóveis em dinheiro vivo, revelado na última semana
 A equipe jurídica do presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para barrar o vídeo utilizado pela campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que enfatiza a compra de uma série de imóveis em dinheiro vivo, pela família do chefe do Executivo.
Conforme informado pelo jornal O Globo, o time de Bolsonaro entrou com a ação nessa segunda-feira (5/9). O pedido alega que o vídeo dissemina "discurso de ódio" com o "indisfarçado propósito" de "erodir" a candidatura de Bolsonaro. 

A equipe do presidente ainda declarou que a campanha utiliza "mecanismos sofisticados de indução de pensamentos negativos", degrada a "boa imagem" de Bolsonaro e tenta imputar a "sensação de que ele e seus filhos são agentes políticos desonestos", "podendo produzir nefasto efeito multiplicador na rede mundial de computadores".
O PT utiliza do caso como estratégia para contestar o discurso de anticorrupção do presidente.

Compra de imóveis 

A informação sobre a compra de imóveis em dinheiro vivo foi levantada pelo UOL e divulgada na última terça-feira (30/8). Conforme as informações, quase metade do patrimônio em imóveis do presidente e de seus familiares mais próximos foi construída nas últimas três décadas com uso de dinheiro em espécie. 
Na campanha, o PT chama o caso de "escândalo tamanho família". "Mansão de 20 mil metros quadrados no interior de São Paulo; mansão no Rio de Janeiro; mansão de 6 milhões em Brasília. Esses são apenas 3 dos 107 imóveis comprados pela família Bolsonaro desde sua entrada na política", expõe o vídeo.

"A investigação da imprensa revelou outro escândalo: 51 desses imóveis foram pagos em dinheiro vivo, no valor atualizado de 25 milhões. De onde vem tanto dinheiro vivo da família Bolsonaro? É um escândalo tamanho família", finaliza.
A ação pede a imediata retirada do vídeo, além da proibição de sua retransmissão "por quaisquer meios de propaganda eleitoral". O caso está sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia. 



O blog do Magal - Opinião e Política

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