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Juíza mantém prisão de síndica investigada por morte de empresário


Juíza mantém prisão de síndica investigada por morte de empresário

Apontada como mandante do crime, Priscilla ainda não tinha passado por audiência de custódia

A Justiça do Rio negou o pedido de revogação da prisão temporária da síndica Priscilla Laranjeiras Nunes de Oliveira e de Leonardo Gomes de Lima, investigados pela morte do empresário Carlos Eduardo Monttechiari, no dia 1º de fevereiro. A audiência de custódia aconteceu no último dia 28. A dupla está presa desde 16 de março e ainda não tinha passado pela audiência.

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De acordo com a juíza Daniele Barbosa, não houve ilegalidade no prazo de apresentação dos investigados. Segundo a magistrada, ato normativo do Tribunal de Justiça estabelece que toda pessoa presa preventivamente, por prisão temporária ou definitiva, será apresentada sem demora ao juiz com atribuição junto à Central de Audiência de Custódia (CEAC) para a audiência.
“Nesse sentido, tão logo foi possível, os custodiados foram apresentados para a realização da audiência de custódia, não havendo que se falar em ilegalidade no prazo de apresentação”, afirmou a juíza.
Na audiência, Leonardo, que era funcionário do condomínio de luxo na Barra da Tijuca, onde a síndica trabalhava e a vítima morava, disse ter sido agredido por um policial. A juíza determinou então que ele fosse encaminhado para a realização de exame de corpo de delito, já que não havia informações nos autos. Quando foi preso, ele confessou o crime na delegacia e apontou a síndica como mandante.
Na decisão, a magistrada observou que eventual abuso ou excesso policial pode gerar responsabilidade civil, penal e administrativa dos agentes, o que deve ser analisado pelo juízo competente. “Contudo, a suposta agressão não guarda relação com as provas que ensejaram a prisão. Portanto, não se vislumbra qualquer evidência de prova ilícita originária ou por derivação em decorrência da alegada agressão, não havendo que se falar, portanto, em ilegalidade da prisão”.
Ainda segundo a juíza, com o mandato de prisão válido e o motivo dele inalterado, somente o juízo da CEAC pode avaliar o pedido de liberdade ou substituição da prisão por outra medida. A defesa da síndica entrou com um pedido de habeas corpus que será julgado pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio. A reportagem do DIA ainda não conseguiu contato com os advogados de Priscila.
Relembre o caso

O crime aconteceu no dia 1º de fevereiro, quando o empresário Carlos Eduardo Monttechiari foi baleado dentro de seu carro, em frente a um terreno na Vila Kosmos, na Zona Norte do Rio. A princípio, a polícia tratava o caso como latrocínio, mas descobriu que a vítima, que já havia sido síndico do mesmo condomínio, marcou uma reunião com condôminos para apresentar provas de que Priscila desviou R$800 mil do orçamento do local. A síndica e o supervisor do condomínio, Leonardo Lima, apontado como seu amante, teriam, então, planejado o crime. 



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