Samara Baum, a médica veterinária que espalhou fake news sobre a tragédia no RS para atacar Lula. Reprodução
Após os ministros da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, e da Justiça, Flávio Dino, anunciarem que acionariam a Polícia Federal (PF) para investigar a disseminação de notícias falsas sobre a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, a corporação confirmou que já trabalha em uma investigação sobre o caso.
Após os ministros da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, e da Justiça, Flávio Dino, anunciarem que acionariam a Polícia Federal (PF) para investigar a disseminação de notícias falsas sobre a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, a corporação confirmou que já trabalha em uma investigação sobre o caso.
A assessoria de imprensa da PF informou que foi instaurada uma investigação preliminar em Passo Fundo (RS) para apurar a conduta da médica veterinária Samara L. Baum, presidenta da ONG Unidos Pelos Animais (UPA) de Sarandi (RS), que havia dito que os donativos para a população atingida pelas enchentes no estado "só seriam entregues na presença" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Recebemos a informação de que não vai ser liberado alimentos (SIC) para serem feitos a doação porque eles têm que aguardar o presidente Lula chegar aqui em Lajeado para fazer foto e vídeo e publicação em cima das doações", disse a veterinária, que gravou vídeo desmentindo a própria declaração após a propagação nas redes sociais.
A fake news foi compartilhada em massa por bolsonaristas, entre eles o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), que apagou as publicações mentirosas após saber que a PF havia sido acionada para apurar o caso. Fórum apurou que, no caso do parlamentar, uma outra investigação deve ser aberta.
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