Então interventor na Segurança Pública do RJ, ex-ministro argumentou que coletes à prova de balas estavam para vencer, mas foi alertado de que deveria seguir preços de mercado.
Candidato à vice-presidência na chapa de Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro e general da reserva Walter Braga Netto solicitou, pessoalmente, autorização do Tribunal de Contas da União para comprar coletes à prova de balas para o estado do Rio de Janeiro, quando sob sua intervenção na gestão Michel Temer (MDB), sem licitação de preços.
A compra, sob suspeita de conluio e superfaturamento, desencadeou operação da Polícia Federal nesta terça (12) contra integrantes do gabinete de Intervenção Federal no Rio. Braga Netto chefiou a unidade.
Ele não foi alvo de busca, mas teve o sigilo telefônico quebrado.
Documentação à qual o blog teve acesso detalha a tentativa do ex-interventor de obter autorização para compras sem licitação durante a atuação no Rio.
Ele cita, na peça, textualmente, a necessidade de comprar mais de 8 mil coletes à prova de balas que estariam para vencer. Essa é a compra que, segundo as autoridades, levou à operação de hoje.
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