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De Tom Jobim a Anitta precisamos precisamos perder o velho complexo de vra-latas


De Tom Jobim a Anitta precisamos  precisamos perder o velho complexo de vra-latas
Complexo de vira-lata é uma expressão e conceito criada pelo dramaturgo e escritor brasileiro Nelson Rodrigues, a qual origin

almente se referia ao trauma sofrido pelos brasileiros em 1950, quando a Seleção Brasileira foi derrotada pela Seleção Uruguaia de Futebol na final da Copa do Mundo em pleno Maracanã. O Brasil só teria se recuperado do choque (ao menos no campo futebolístico) em 1958, quando ganhou a Copa do Mundo pela primeira vez. O fenômeno também é referido como vira-latismo
De Tom Jobim a Anitta precisamos  precisamos perder o velho complexo de vra-latas
Lembremos de Tom Jobim
O país que ele adorava e que levou ao reconhecimento internacional com sua música foi onde mais o maltrataram e ofenderam. Não o país, alguns brasileiros, mas que representam a mentalidade de muitos brasileiros, e a sua inveja, provincianismo e ressentimento contra conterrâneos que ousam triunfar no exterior, desde Carmen Miranda até Paulo Coelho e Anitta. Tom dizia com sabedoria: “No Brasil, sucesso é ofensa pessoal.”

Quando “The girl from Ipanema”, com João Gilberto, Astrud Gilberto e Stan Getz, ganhou o Grammy de música do ano e álbum do ano de 1965, Tom foi chamado de colonizado, vendido a Tio Sam, acusado de ser americanizado, de cantar em inglês, de querer ficar rico. E a sua música com Vinicius concorreu com Frank Sinatra, Elvis Presley, os Beatles e os Rolling Stones, e venceu, sem a ajuda de ninguém, na qualidade. E se tornou um dos maiores hits mundiais de todos os tempos, eterna marca do melhor do Brasil.
Uma vez Tom chegou ao Galeão e “logo veio um reporterzinho sonolento me perguntar se eu tinha ganhado 500 mil dólares com a ‘Garota de Ipanema’, e eu: se eu tivesse 500 mil dólares jamais falaria com você... Se um americano passar vinte anos no Brasil e voltar pros Estados Unidos nunca vai ser chamado de ‘brasileiro’. Eu passo uma semana em Nova York e já me chamam de americano. Porque ao nativo, ao indígena, é proibido sair da taba.”
Feliz pela gravação de um álbum com Frank Sinatra, Tom tomou um banho, pegou o carro e foi almoçar no Antonio’s, sozinho em uma mesa na calçada. Pediu um camarãozinho grelhado e, quando começava a comer, um anônimo que passava o viu, parou e lhe disse na lata, em tom acusatório: “Aí, hein, seu Tom Jobim... de banho tomado... comendo camarão...”
Quando cedeu “Águas de março” para a campanha mundial da Coca-Cola por seis meses, os céus desabaram sobre sua cabeça no Brasil. Mas a canção também se tornou um dos grandes hits mundiais de todos os tempos.
Quando cedeu “Águas de março” para a campanha mundial da Coca-Cola por seis meses, os céus desabaram sobre sua cabeça no Brasil. Mas a canção também se tornou um dos grandes hits mundiais de todos os tempos.. A inveja, a mediocridade e o ressentimento nativos odeiam o sucesso, cultuam o fracasso e nunca perdoaram o seu gênio.
Ademar Ferreira da Silva, Maria Esther Bueno, João Gilberto, Jorge Amado, Joaquim Cruz, Gil,Chico, Caetano, Michel Teló, Marisa Monte, Guga Kuerten, Pelé (o gênio da bola nos pés)nossa nova estrela do tênis, Bia Haddad e por fim Anitta, levam o nome do Brasil ao mundo. Respeitemos! 
Vamos acabar com esse complexo de vira-latas. 
P.S. Eu até tento não falar de Anitta, mais o sucesso e os prêmios dela não deixam

Ah Anitta vota no 13 Lula lá e Molon 400




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