Segundo o presidente, o preço da gasolina na bomba é mais de duas vezes mais caro do que o cobrado na saída das refinarias
O presidente Jair Bolsonaro criticou neste domingo os governadores pelo peso do ICMS, que é um imposto estadual, sobre o preço dos combustíveis, e os culpou pelos efeitos danosos na economia com o fechamento no âmbito das medidas restritivas decorrentes do avanço da pandemia do novo coronavírus, inclusive de igrejas. Segundo o presidente, o preço da gasolina na bomba é mais de duas vezes mais caro do que o cobrado na saída das refinarias por conta da carga tributária que incide sobre combustível nos estados.
"Cresceu a arrecadação de ICMS em cima de uma ganância", disse Bolsonaro na saída do Hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo, onde estava internado desde quarta-feira, 14, para tratar uma obstrução intestinal.
O presidente prometeu também reduzir a alíquota da Pis Cofins cobrada sobre o diesel, "em quatro centavos". "Diferente do Estado de São Paulo, que aumentou ICMS de combustíveis durante a pandemia", acrescentou, aproveitando para alfineta o governador João Doria, seu rival, que já havia mencionado ao contestar a eficácia da vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantã em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
Bolsonaro voltou a culpar os governadores também pelo abalo sofrido na economia com o isolamento promovido nos estados e mencionou também o fechamento de igrejas como um sinal do exagero nas medidas tomadas por eles. O presidente enalteceu o papel do governo federal na distribuição do auxílio emergencial e elogiou o desempenho da Caixa Econômica Federal, que, segundo ele, "está abrindo espaço à agricultura familiar". "Auxílio emergencial ano passado foi maior que dez anos de Bolsa Família".
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