Documentos revelaram uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão do ex-assessor do senador, Fabrício Queiroz
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, por três votos a dois, o pedido para que o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que iniciou a investigação sobre as supostas "rachadinhas" de funcionários do antigo gabinete de Flávio Bolsonaro (Republicanos) na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), fosse invalidado.
O recurso havia sido pedido pela defesa do senador e foi negado nesta terça-feira pela Quinta Turma do STJ em sessão transmitida virtualmente.
Os relatórios do Coaf que revelaram movimentação de R$ 1,2 milhão do ex-assessor Fabrício Queiroz, suspeito de ser o pivô do esquema da rachadinha no gabinete de Flávio na Alerj. Após a descoberta da movimentação atípica, o Ministério Público do Rio (MPRJ) abriu investigação e pediu quebras do sigilo bancário e fiscal.
Em sessão virtual, a maioria dos ministros seguiu o voto do relator, Félix Fischer, e considerou legais os atos praticados pelo Coaf. Além disso, uma segunda decisão do STJ nesta terça-feira impediu a anulação de decisões do juiz do caso das "rachadinhas" tomadas pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). O pedido havia sido feito pelos advogados de Flávio.
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