Anunciada nesta terça-feira (12/01) como candidata do MDB à presidência do Senado, Simone Tebet (MS) ocupa papel de destaque nos trabalhos da Câmara Alta do Congresso Nacional.
Ela é a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o mais importante colegiado da Casa, e responsável por fazer a primeira análise formal de todos os projetos que chegam aos senadores.
Primeira mulher a comandar a CCJ, a advogada, de 50 anos, quer ser a primeira senadora a presidir a Casa. No Senado, ela também integra as comissões mistas de Combate à Violência contra a Mulher e da Reforma Tributária, que atuam em parceria com a Câmara dos Deputados.
O colegiado de Relações Exteriores e Defesa Nacional também tem a participação de Tebet. A parlamentar tem especialização em Ciência do Direito e mestrado em Direito do Estado.
Tebet está no Senado Federal desde 2015 — portanto, seu mandato de oito anos se encerra no fim do próximo ano. No pleito para o comando da Casa, ela vai enfrentar o mineiro Rodrigo Pacheco (DEM).
Antes de chegar a Brasília, Simone Tebet foi deputada estadual no Mato Grosso do Sul de 2003 a 2005. Depois, foi eleita prefeita de Três Lagoas, cargo que exerceu até 2010. Nesse ano, concorreu como vice-governadora na chapa de André Puccinelli, que venceu a disputa.
O colegiado de Relações Exteriores e Defesa Nacional também tem a participação de Tebet. A parlamentar tem especialização em Ciência do Direito e mestrado em Direito do Estado.
Tebet está no Senado Federal desde 2015 — portanto, seu mandato de oito anos se encerra no fim do próximo ano. No pleito para o comando da Casa, ela vai enfrentar o mineiro Rodrigo Pacheco (DEM).
Antes de chegar a Brasília, Simone Tebet foi deputada estadual no Mato Grosso do Sul de 2003 a 2005. Depois, foi eleita prefeita de Três Lagoas, cargo que exerceu até 2010. Nesse ano, concorreu como vice-governadora na chapa de André Puccinelli, que venceu a disputa.
Em 2014, quando venceu a corrida pelo Senado, Tebet liderou coligação composta, além do MDB, por PSB, Avante (então PTdoB), PSC, PRTB, Republicanos (então PRB), Podemos (então PTN) e Patriota (então PEN). O extinto PHS também engrossou o cordão.
Nesta terça-feira a senadora reconheceu a representatividade que carrega consigo.
“Agora, em um degrau superior, sinto o mesmo que quando assumi, como a primeira mulher, a presidência da CCJ do Senado: um misto de orgulho pelo fato e de indignação com a história. Afinal, não deixa de ser mais um exemplo de como a mulher brasileira demorou tanto a ocupar espaços de poder no nosso país. Somos a maioria da população, dos eleitores, dos estudantes universitários, e o timbre de voz da direção maior do Legislativo brasileiro continua sendo masculino. A galeria de fotos dos ex-presidentes do Senado é devedora com as mulheres brasileiras”, disse.
Representatividade reconhecida
Nesta terça-feira a senadora reconheceu a representatividade que carrega consigo.
“Agora, em um degrau superior, sinto o mesmo que quando assumi, como a primeira mulher, a presidência da CCJ do Senado: um misto de orgulho pelo fato e de indignação com a história. Afinal, não deixa de ser mais um exemplo de como a mulher brasileira demorou tanto a ocupar espaços de poder no nosso país. Somos a maioria da população, dos eleitores, dos estudantes universitários, e o timbre de voz da direção maior do Legislativo brasileiro continua sendo masculino. A galeria de fotos dos ex-presidentes do Senado é devedora com as mulheres brasileiras”, disse.
Corrida por apoios
O desafio emedebista, agora, é construir alianças em prol da maioria dos 81 votos em jogo. Candidato do atual presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), Pacheco já conta com o apoio de partidos que, juntos, possuem 31 parlamentares.
O mineiro tem o aval de PSD, Pros, PT, PSC, Republicanos e PL. Ao lado de MDB e Progressistas, os senadores do Republicanos formam o bloco parlamentar Unidos Pelo Senado — o que não impediu o apoio a Pacheco na eleição interna.
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