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Sejamos otimistas

Sejamos otimistas
Magal

Em muitos aspectos, 2020 foi um ano incrivelmente difícil. A pandemia nos deixou em pânico e nos distanciou. 

Estamos fartos do aprisionamento, de nos higienizar sem parar e de nos cumprimentar com os cotovelos.

Mas, em vez de apenas nos concentrar na desgraça, podemos olhar o que aconteceu de bom. Também foi um ano em que...

A representação feminina na política aumentou. Em 2020, o número de países com uma mulher como chefe de Estado chegou a 20, ante 12 em 1995.

Além disso, um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) descobriu que a representação das mulheres nos parlamentos mais do que dobrou em 2020, chegando a 25% de todas as cadeiras.


Kamala Harris fez história como a primeira mulher, a primeira mulher negra, a primeira pessoa de ascendência sul-asiática e a primeira filha de imigrantes a ser eleita vice-presidente dos Estados Unidos

E foi o ano em que Kamala Harris fez história como a primeira mulher, a primeira mulher negra, a primeira pessoa descendente do sul da Ásia e a primeira filha de imigrantes a ser eleita vice-presidente dos Estados Unidos.

Pessoas em todo o mundo participaram de grandes manifestações contra a desigualdade racial, oferecendo esperança de mudança no futuro.

Também houve boas notícias para o meio ambiente, à medida que mais e mais empresas prometeram reduzir suas emissões de carbono.

E, se isso não for suficiente e precisarmos deixar este planeta em algum momento, a Nasa anunciou em outubro que há mais água na Lua do que se pensava, uma descoberta que pode ajudar a sustentar missões futuras.

A esperança

A esperança é, em última análise, uma emoção religiosa. Ela nasce da convicção de que somos mais do que uma cega concatenação de “genes egoístas”. Essa pode ser uma das maneiras de descrever o que somos, mas não é tudo o que somos, e acreditar no contrário é estar surdo para a música da própria vida.

Filósofos, tanto antigos quanto modernos, algumas vezes se pronunciaram como se fosse um ato de coragem intelectual acreditar que não há significado para a existência humana, que somos poeira cósmica em um universo cego às nossas esperanças, indiferente às nossas orações. Eu, no entanto, nunca tive certeza de que o niilismo é uma postura mais corajosa que a fé – fé que a própria existência do universo e o surgimento de um ser capaz de perguntar “por quê?” testemunham, em sua pura improbabilidade, para algum propósito real (ainda que indubitavelmente obscuro).

Estamos aqui, creio eu, porque Alguém queria que existíssemos; Alguém que nos criou do amor, que conhece nossos medos, ouve nossos clamores e acredita em nós mais do que acreditamos em nós mesmos, nos erguendo quando caímos, nos dando força quando a força falha, que perdoa nossos erros quando reconhecemos que foram erros, que nos segura em Seus braços eternos e que nunca nos rejeita, mesmo que outros o façam. E se tudo isso se revelar falso, então eu prefiro ser acusado de assumir o risco de acreditar no melhor da existência do que de ter me refugiado na segurança de acreditar no pior.

Mas, se continuarmos na Terra, teremos aprendido algumas lições com a pandemia de 2020.

Uma coisa é certa: as pessoas certamente estão lavando muito mais as mãos!




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