Penna afirmou que já fez uma representação no Conselho de Ética da Alesp e um boletim de ocorrência contra Cury.
A deputada afirmou também que já passou por outros constrangimentos na Alesp. "Eu já ouvi comentários que faziam referência a mim como se eu fosse uma trabalhadora do sexo, uma profissional do sexo, como elas preferem ser chamadas", afirma.
Isa disse que o meio político é um espaço de homens e, por isso, é extremamente 'assedioso'. "Eu sou uma mulher jovem de uma determinada geração, mas estudei e percorri diversos tipos de ambiente e eu sei que o machismo é inerente na sociedade, então eu aprendo a lidar com isso".
Ela ressaltou que apesar dos muitos constrangimentos e assédios no ambiente político, o caso com o deputado Cury é emblemático porque foi flagrado por câmeras.
"O que está diferente nesse caso é o quão à vontade ele se sente, o quão livre, para fazer isso na frente de uma câmera. Porque normalmente o assediador te leva para um cantinho, ele pensa nas circunstâncias".
Isa quer que este caso seja um estopim para uma melhoria nos direitos das mulheres. "Eu quero fazer disso um caso a ser lembrado, mas que desse caso, dessa dor, nasça, por exemplo, a aprovação de um projeto de lei básico para a vida das mulheres de São Paulo".
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