“Tudo o que acontece agora é pesado, em magnitude global. As pessoas precisam de um pouco de alívio desta realidade, ainda que por um momento."
Estas são palavras da Rihanna, cantora americana que entra no circuito da moda com a segunda coleção da Savage & Fenty, grife considerada uma espécie de resposta à Victoria´s Secret. São peças de lingerie ousadas, vistas em desfile na Amazon Prime.
“Espero ter dado a quem assistiu razões para relaxar, impressionar ao tirar a roupa e ficar em casa”, comentou Rihanna, que convocou modelos famosas como Bella Hadid, Indya Moore, Paloma Elsesser, Demi Moore, Big Sean, Christian Combs e performers como Lizzo, Travis Scott, Miguel, Rosalía, Bad Bunny, Ella Mai and Roddy Ricch para o desfile realizado em um estúdio em Los Angeles.
A marca Savage & Fenty foi criada em 2018 e ganhou a reputação de aliada do movimento #MeToo, por dar poder à lingerie, e ter um marketing focado nas mulheres, em vez do olhar masculino.
Em entrevista ao WWD (Woman´s Wear Daily, publicação americana especializada em moda), Rihanna definiu o momento geral:
“Precisávamos assumir a diferença em relação ao ano passado, reagir à pandemia. Precisamos mais diversão, mais hype e sempre, mais inclusão”.
O processo criativo da Savage inclui montagens musicais, palpites de celebridades e resulta neste estilo que merece ser vestido bebendo champanhe na cama.
Uma coincidência: em 2010, durante a São Paulo Fashion Week, o brasileiro Amir Slama, então designer da grife Rosa Chá, desfilou uma linha dentro do mesmo estilo sensual, com recortes e transparências.
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