As declarações dos congressistas são respostas diretas aos ataques do ministro Salles contra o general Ramos. Na sexta-feira (23), Salles chamou publicamente seu colega de governo de "maria fofoca".
Maia foi às redes sociais para criticar Salles acusando-o de tentar destruir o meio ambiente e também o próprio governo.
Alcolumbre usou o mesmo meio para defender o ministro general Luiz Eduardo Ramos e criticar a atitude de Salles.
Outros parlamentares do chamado Centrão também endossaram as declarações dos líderes do Congresso Nacional. É o caso do senador Ciro Nogueira (PP-PI) e do deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM).
O vice-presidente Hamilton Mourão achou o gesto de Salles "péssimo" - disse em entrevista.
A crise entre Salles e o general que comanda a Secretaria de Governo teria sido iniciada após uma nota publicada pelo jornal "O Globo", apontando que o ministro do Meio Ambiente estaria tentando pressionar a ala militar do governo, aproveitando-se do apoio concedido pelo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. Conforme a publicação, Salles teria ordenado que todos os brigadistas de incêndio do Ibama cruzassem os braços por falta de verbas para pressionar o governo e os militares.
O presidente Bolsonaro ainda não escolheu um lado, mas seus filhos e o chamado "gabinete do ódio" do Planalto (a ala chamada ideológica-da-gosma-verde) já se posicionaram na defesa do ministro do Meio Ambiente, o rei das queimadas. (com agência Sputnik Brasil)
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