Biden se dirigiu para a margem histórica na Califórnia, mostra a pesquisa
O ex-vice-presidente Joe Biden fala durante um evento de campanha em 14 de julho em Wilmington, Del.
WASHINGTON - A uma semana do fim da campanha de 2020, a Califórnia continua no caminho certo para entregar ao ex-vice-presidente Joe Biden uma vitória pela maior margem para um candidato presidencial democrata na história do estado, indica a pesquisa final do UC Berkeley Institute for Governmental Studies.
Biden lidera o presidente Trump com 65% -29%, concluiu a pesquisa. Essa margem de 36 pontos superaria a vantagem de 30 pontos que Hillary Clinton acumulou contra Trump em 2016, o recorde anterior para um democrata. A única grande vitória na história do estado ocorreu há exatamente um século, em 1920, quando Warren G. Harding, o republicano, derrotou James Cox, o candidato democrata, por 42 pontos.
O resultado provável na Califórnia nunca esteve em dúvida . O ex-vice-presidente sempre liderou Trump por grandes margens nas pesquisas estaduais nos últimos dois anos. A chapa republicana nunca fingiu disputar a corrida no estado, apesar do grande tesouro da Califórnia de 55 votos eleitorais, visitando para arrecadar fundos, mas não muito mais.
Um republicano não carrega a Califórnia em uma disputa presidencial desde George HW Bush em 1988, e o estado não é competitivo há mais de uma geração.
Biden lidera entre os californianos de todas as raças e regiões do estado, com seu maior apoio vindo do condado de Los Angeles (73%) e da área da baía (77%) e entre os eleitores com menos de 30 anos (75%), eleitores negros (84% ), Latinos (72%) e asiáticos e ilhas do Pacífico (71%).
Entre os eleitores brancos, Biden lidera com 61% -34%, concluiu a pesquisa. Os eleitores brancos que não se formaram na faculdade - o principal grupo de apoiadores de Trump em nível nacional - se dividem intimamente na Califórnia, com o presidente detendo uma vantagem de 50% -45%. Biden tem uma enorme vantagem entre os eleitores brancos com nível superior, 74% -21%. O único grupo de californianos entre os quais Trump tem uma clara liderança são os cristãos evangélicos brancos, que o favorecem por 69% -22%.
Como acontece em outras partes do país, Biden uniu os democratas atrás dele, ganhando 95% dos eleitores do partido, enquanto Trump não conseguiu manter o apoio de uma pequena, mas significativa fatia dos republicanos. Apenas 2% dos democratas que se autodenominam dizem que planejam votar em Trump, mas 8% dos republicanos que se identificam dizem que planejam votar em Biden.
Ave. Em Brentwood. Ao fundo, estão casas em Mandeville Canyon, uma pequena comunidade em Brentwood.
Brentwood é a cidade natal da candidata presidencial de VIce, Kamela Harris. (Mel Melcon / Los Angeles Times)
O apoio de Biden também se estende amplamente ao âmbito ideológico, com 91% dos que se identificam como "muito liberal" apoiando-o, junto com 96% dos que se autodenominam "um tanto liberais", 69% dos moderados e 17% dos que rotulam eles próprios “um tanto conservadores”. Trump consegue 91% dos que se dizem “muito conservadores” - uma fatia relativamente pequena de eleitores na Califórnia.
A pesquisa IGS de Berkeley também perguntou aos eleitores sobre os candidatos à vice-presidência. A grande maioria dos eleitores de ambos os partidos vê o vice-presidente Mike Pence como um conservador. Os eleitores têm uma visão mais dividida da senadora Kamala Harris, companheira de chapa de Biden. A maioria dos republicanos a vê como liberal. Os democratas estão mais divididos: um terço dos eleitores de Biden chama Harris de moderado (26%) ou conservador (7%).
No primeiro dia da votação antecipada na Flórida, a Rep. Debbie Mucarsel-Powell (D-Flórida), centro, juntou-se à dança do lado de fora da estação de votação de Kendall em 19 de outubro.
POLÍTICA
A ficção do eleitor latino "típico" na Flórida
A pesquisa IGS de Berkeley, supervisionada pelo pesquisador Mark DiCamillo, foi administrada online em inglês e espanhol de 16 a 21 de outubro entre 6.686 eleitores registrados, 5.352 dos quais são considerados prováveis de votar na eleição de novembro. A margem de erro para a amostra completa é estimada em cerca de 2 pontos percentuais em qualquer direção. Mais detalhes sobre as perguntas e dados da enquete podem ser encontrados no site Berkeley IGS.
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