O juiz Gustavo Kalil escreveu em documento: "O embate entre a tese ministerial (do Ministério Público) e as defensivas deve ser decidido pelo Tribunal Popular." Ele considerou que a dupla agiu por motivo torpe, armou uma emboscada e dificultou a defesa das vítimas.
Henrique Telles, advogado de defesa de Élcio de Queiroz, afirmou para o G1 que ele deve recorrer decisão. “Estamos analisando a sentença e vamos
recorrer. A nossa contrariedade é com a pronúncia. Não há prova contra o meu cliente”, alega o advogado.
Entenda
Ronnie Lessa foi apontado como autor dos disparos que matou as vítimas. Ele estaria no banco de trás do Cobalt, que perseguiu o carro que a vereadora estava. De acordo com a investigação, Élcio de Queiroz dirigia o carro usado para perseguir Marielle e Anderson. Até hoje, não se sabe quem mandou matar Marielle.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público tratam o caso como sigiloso.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao STJ para que o caso deixe de ser apurado por autoridades estaduais do RJ. O julgamento está previsto para o fim do mês de março, dias após o crime completar dois anos.
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