A disparada nos preços do petróleo ocorreu após uma reunião entre a Opep (Organização dos Países Produtores de Petróleo) e a Rússia, outro gigante do setor, terminar sem acordo.
O grupo vinha tentando costurar um acordo há semanas, pois a demanda por petróleo despencou com o menor apetite chinês. A China, afetada pelo coronavírus, é o maior importador global da matéria-prima.
Mas, em reunião no final de semana, a Rússia decidiu não cooperar com o grupo para reduzir a produção e, consequentemente, elevar os preços.
Rússia e o cartel do petróleo mantinham uma cooperação desde 2016.
Em represália, a Arábia Saudita anunciou que cortaria seus preços em mais de 10% e que aumentaria a produção a partir de abril.
Para os sauditas, um volume maior de produção permite manter a receita com o petróleo, mesmo com os preços mais baixos.
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