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Tiê e Bruna Caram apresentam seus novos trabalhos

Tiê e Bruna Caram apresentam  seus novos trabalhos
Alívio
De Bruna Caram. Tratore, 9 músicas. Disponível nas plataformas digitais.

Há 10 anos, a paulista Tiê lançou o primeiro álbum, Sweet jardim, e fez a estreia no mundo fonográfico. Naquele período, a artista logo foi chamada de integrante da nova MPB brasileira. Ao longo desse tempo, teve diferentes influências musicais e lançou mais três CDs de estúdio: A coruja e o coração (2011), Esmeraldas (2014) e Gaya (2017). Para celebrar a primeira década na música, Tiê resolveu fazer um novo álbum, esse ao vivo, gravado no YouTube Space, no Rio de Janeiro.

Formado por 17 faixas, o disco tem releituras de sucessos da carreira, com novas roupagens, e algumas canções inéditas, entre elas, Não sei (em parceria com Rael), o primeiro single de DIX (Ao vivo), nome do álbum comemorativo que faz referência ao número 10 em francês. “É um disco de celebração. Não é o encerramento de um ciclo. Mas uma análise. Foi um momento de olhar para trás, entender minhas próprias músicas e de poder celebrar regravando-as”, 

Sobre a escolha do repertório, Tiê disse que foi um dos desafios: “A ideia inicial era de que não tivessem músicas inéditas, porque era muita música para escolher. Não dava para fazer um DVD enorme, com 30 faixas. O mais difícil foi chegar a essa seleção. Mas foi um trabalho em conjunto. A gravadora sugeriu algumas. As faixas inéditas vieram no momento da gravação”. Entre releituras estão sucessos como Vou atrás, de Esmeraldas, que ganhou uma repaginação, principalmente com a presença da cantora Cynthia Luz, que é uma das convidadas de DIXTorrada e caféAmuleto; e A noite.
Tiê e Bruna Caram apresentam  seus novos trabalhos
ALÍVIO(foto: Perfexx/Divulgação)
“A Cynthia Luz foi uma dessas surpresas que a música proporciona. Gosto de ir para outras bolhas e fazer essa quebra. A gente já tinha se cruzado pela vida. Convidei e ela foi supergentil, arrasou e amei. Posso dizer que foi uma participação muito boa”, revela. A presença de Rael, um grande e antigo amigo de Tiê, veio assim que ela pensou na música inédita Não sei. “Gosto muito de trabalhar com ele. Gosto muito da presença, da voz e da pessoa dele. Foi bem natural, entreguei a música para ele e falei: “faz a sua parte, conto com você”. E adorei o resultado”, completa.

Com o lançamento, Tiê explica que conseguiu fazer um balanço da carreira. “Acho que foi um caminho que não foi fácil. Mesmo assim, acho que consegui manter a minha sinceridade e minha paixão pelo trabalho, fazer as coisas com o coração e sempre bem-feitas”, analisa. Algo que ela credita ao fato de cantar conteúdos autobiográficos. “Tento realmente ser o mais sincera possível. Não usar palavras que não usaria normalmente. Esse é o melhor jeito de entrar nas pessoas. Tem gente que me fala que a minha música a tirou da depressão, que minha a música a salvou. É bom poder ver como pude ajudar e emocionar as pessoas”, afirma.

Neste mês, a artista inicia a turnê DIX por São Paulo. A ideia é rodar o Brasil. Brasília, claro, está entre os planos de Tiê. Também está entre as ideias da artista produzir um disco só de inéditas.

Mensagem brasileira

No quinto disco da carreira, a cantora, atriz e escritora Bruna Caram reassume a relação com os ritmos brasileiros, ao mesmo tempo em que canta temas atuais, sociais, políticos e extremamente pessoais. Alívio é mais um material autobiográfico, que começa com uma crítica social exposta em Gente de bem (Proíbem resistência/ Pregam obediência/ Acusam todo ócio/ E oprimem a potência), mas segue para um lado mais ameno, romântico e até de cura em faixas como Minha paz e minha dorLivre (que fala sobre a experiência maternal de Bruna, que espera a chegada do primeiro filho) e Certas canções, que fecha o álbum.

As nove canções que formam Alívio foram compostas nos últimos dois anos por Bruna. “Por coincidência ou não, consegui apaziguar essa tormenta que vivemos através da música. São questões internas e externas, desde injustiça social até o machismo, passando por um mau amor, a angústia e a solidão. Quis passar essa ideia de cura através da música. É um disco sobre autoestima, inclusive, para mostrar que se é capaz de lutar pelo que se acha certo”, define.

O título do disco também transmite esse conceito. “Alívio é uma coisa muito diferente de paz. O alívio pressupõe que há uma fúria, um furacão. Esse é um disco muito atual, que acredito ser um remédio para o que estamos vivenciado seja no Brasil, seja no mundo. Esse é um momento de extrema solidão, que as pessoas têm depressão, transtornos, há o bullying. Um momento de maior polarização. Já está tão atormentado, que quero que esse disco soe como um pacificador”, completa.

Grávida de cinco meses, Bruna Caram fará uma miniturnê de Alívio entre setembro e outubro. O projeto é um pouco diferente da versão do disco. A artista estará apenas acompanhada de um “violão, um piano e mais ninguém”, como explica. “Acho que é um momento muito meu, de estar dentro da concha e tentar achar potenciais em algo mais simples. Escolhi dois músicos com quem já trabalhei. Esse formato é justamente para conseguir rodar mais, atingir mais gente e cumprir a agenda. Esse é um mergulho mais interno”, acrescenta.


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