A 81ª Delegacia de PolÃcia, em Itaipu (Niterói), ainda aguarda a versão do deputado Gustavo Schmidt (PSL), uma "vÃtima-autor" na ocorrência de "vias de fato" no Quiosque Arena Camboinhas.
Ao ser conduzido à DP, na madrugada de domingo para segunda-feira (8), o moço invocou a prerrogativa parlamentar para não registrar, ainda na madrugada de ontem, a sua versão da história.
Em nota enviada por sua assessoria, o deputado afirma que "apenas se solidarizou por terceiros, dada a agressividade dos seguranças do estabelecimento, que, inclusive, atentaram contra sua integridade fÃsica".
Colocando-se à disposição para prestar esclarecimentos, o moço diz que o ocorrido "não passou de um mal entendido", e que foi ele mesmo "quem acionou a polÃcia para evitar que a situação se agravasse".
O depoimento da outra "vÃtima-autor", no entanto, conta uma história diferente. Guilherme Aguiar, proprietário do quiosque, afirma que foi chamado por seguranças porque um cliente estaria "ingerindo substância ilÃcita" no local.
Aguiar diz que o deputado, um frequentador assÃduo do estabelecimento, não gostou de ser abordado e ameaçou usar seu poder para fechar o quiosque, "ainda que sem justo motivo" — e depois o empurrou.
A tal "substância ilÃcita" não foi encontrada. E o proprietário do quiosque preferiu não representar contra Schmidt criminalmente.
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