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Apoio de Bolsonaro a Israel ameaça venda de carne aos países islâmicos

O compromisso de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel deve se tornar uma das primeiras dores de cabeça econômicas de Jair Bolsonaro (PSL-RJ) caso vença a disputa pelo Palácio do Planalto e honre a promessa.

Segundo pessoas próximas do tema, uma série de países islâmicos e grandes produtoras de proteína animal do mercado estão preocupadas com a hipótese de o Brasil cortar relações com a Palestina e mudar a sede de sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.

O motivo: o enorme mercado para a carne brasileira nas nações muçulmanas.
Desde 1979, é a entidade que dá a certificação, que preconiza abate específico (por muçulmano, com oração, uso de faca, orientação para Meca) e avalia critérios como uso de insumos e linha de produção. São cerca de mil pessoas empregadas no processo.

De acordo com a Fambras (Federação das Associações Muçulmanas do Brasil), 45% da carne de frango e 40% da bovina que o país exporta hoje levam o selo halal --ou seja, pode ser consumida segundo preceitos islâmicos.


Embaixadores de países muçulmanos fizeram chegar ao governo federal e à campanha de Bolsonaro sua preocupação. Empresários também devem procurá-los. Consideram que a retaliação comercial será inevitável caso o deputado mantenha a palavra

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