Pontífice expressou sua solidariedade após receber carta de filha de vereadora, Luyara
O papa Francisco telefonou e manifestou solidariedade à família da vereadora e ativista dos direitos humanos Marielle Franco, cujo assassinato, em 14 de março, gerou uma onda de indignação no Brasil e no mundo.
Francisco ligou para Marinette, mãe da vereadora do PSOL, pouco antes da missa de sétimo dia de Marielle, celebrada na Igreja Nossa Senhora do Parto, no centro do Rio de Janeiro nesta quarta-feira.
O pontífice expressou seu afeto e solidariedade à família da política assassinada a tiros no Estácio, região central da capital carioca, segundo afirmou a própria Marinette durante a missa.
O papa argentino decidiu ligar para a família de Marielle, de 38 anos, após receber uma carta da filha da vereadora, Luyara. A mensagem chegou a Francisco por meio de Gustavo Vera, diretor da ONG La Alameda e amigo pessoal do pontífice.
Negra, nascida e criada na favela da Maré, Marielle era ativista dos direitos de negros, mulheres e da comunidade LGBT e denunciava abusos policiais, além de ser crítica da intervenção federal no estado. A polícia ainda investiga o crime.
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