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PF indicia grupo responsável por avião apreendido em Minas com 430 quilos de cocaína

PF indicia grupo responsável por avião apreendido em Minas com 430 quilos de cocaínaA Polícia Federal (PF) indiciou uma quadrilha suspeita de tráfico internacional de drogas. Ao todo, sete pessoas vão responder pelo crime e por organização criminosa. Se condenados, podem pegar até 30 anos de prisão. As investigações começaram em fevereiro deste ano depois que um avião com 430 quilos de cocaína foi encontrado em um hangar na cidade de Pará de Minas, Região Centro-Oeste do Estado. Uma operação foi desencadeada no domingo e segunda-feira em três cidades mineiras, uma no Mato Grosso e outra no Mato Grosso do Sul. Duas pessoas foram presas. 


A apreensão da droga, que deu início as investigações, aconteceu por acaso em fevereiro. Moradores de Pará de Minas acionaram a PM depois que notaram manobras arriscadas do piloto. Quando os policiais verificaram a aeronave, que pernoitava no hangar no aeroporto da cidade, encontraram os tabletes da droga ao olhar nas janelas do avião. 

O avião, Cessna Aircraft, modelo 210 M, tinha sido modificado. As asas da aeronave foram adaptadas para comportar uma maior quantidade de drogas nas extremidades. O piloto, de 25 anos, que não teve o nome divulgado, acabou preso em flagrante em um hotel no Centro de Belo Horizonte. As investigações apontaram que o avião havia saído em um voo irregular no Mato Grosso. De lá, pousou em uma pista clandestina na Bolívia, onde pegou a droga. Depois seguiu para Pará de Minas. 

Com as investigações, outros integrantes da quadrilha foram identificados, assim como uma pista de pouso no Mato Grosso. Segundo a PF, há suspeita que o local era usado como entreposto para o tráfico de drogas. Com as informações, uma operação foi desencadeada no domingo e na segunda-feira. Foram cumpridos mandados de buscas em Contagem e Esmeraldas, na Grande BH, Pará de Minas, Alto das Garças (MT) e Campo Grande (MS). Duas pessoas foram presas preventivamente. Um mandado de prisão foi decretado contra o proprietário da aeronave apreendida em fevereiro. Porém, ele permanece foragido. Os outros integrantes vão responder o inquérito em liberdade. 

O inquérito está em fase final. Segundo a PF, as investigações devem ser finalizadas em até dois meses. Em seguida, será encaminhado para a Justiça Federal em Divinópolis, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais.

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