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A investigação também diz que o deputado Gustavo Gayer foi o responsável por sugerir a contratação desse assessor e da empresa dele, que posteriormente recebeu verbas de cota parlamentar.
“Gustavo Gayer era quem dava a última palavra [autoria intelectual]. Ora, foi ele quem assinou o ofício oferecendo a assessoria a João Paulo, e, posteriormente, ciente do impedimento que inquinava este último, imprimiu expedientes fraudulentos consistentes na contratação da empresa”, diz a Polícia Federal.
O relatório da investigação também destaca que a empresa “Goiás Online”, cujo objeto seria publicidade e marketing, “na verdade, gerenciava a agenda do deputado federal Gustavo Gayer”, que, segundo a PF, contraria os termos das notas fiscais emitidas, e “confirmaria a conduta criminosa elencada pela Polícia Federal”.
Nesta sexta-feira (25), a PF cumpre 19 mandados de busca contra esse suposto esquema de fraude na cota parlamentar. O deputado é alvo também de busca pessoal.
A CNN procurou a assessoria do deputado e ainda não teve retorno. Nas redes sociais, o parlamentar divulgou um vídeo. Disse: “eu nunca fiz nada de errado. Nunca cometi nenhum crime, mas estou sendo tratado igual um criminoso pela Polícia Federal e pelo Alexandre de Moraes [ministro]”, afirma Gaye
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