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Na avaliação de aliados, foi um erro Malafaia chamar Jair Bolsonaro de omisso e covarde por postura nas eleições municipais em São Paulo. A declaração foi dada por Malafaia ao jornal Folha de São Paulo.
Um aliados de Bolsonaro, na condição de anonimato, disse à CNN que Malafaia não entende de política e não pode impor alguém a agir de uma forma sem saber o que está por detrás. Esse mesmo aliado vê ainda uma atitude de alguém que quer ser protagonista.
A CNN apurou que a desconfiança do entorno de Bolsonaro com Silas Malafaia surgiu quando ele decidiu não apoiar Alexandre Ramagem (PL) à Prefeitura do Rio de Janeiro.
Aliados de Bolsonaro atribuem a aproximação do pastor Cláudio Duarte com Eduardo Paes (PSD), candidato aliado do presidente Lula no Rio, a Silas Malafaia.
Ainda segundo interlocutores do ex-presidente, a relação entre Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição à Prefeitura de São Paulo, e Jair Bolsonaro está em fase de construção de confiança.
Os aliados debitam a desconfiança em função de gestos que o emedebista fez no passado com a esquerda. Marta Suplicy, ex-ministra nos governos Lula e Dilma, foi um dos motivos para a desconfiança do clã Bolsonaro com Ricardo Nunes.
O apoio a Ricardo Nunes que resultou na indicação do vice, coronel Mello Araújo, foi incentivada pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
A construção de uma relação de confiança com o Pablo Marçal não existe, segundo esses aliados. Eles afirmaram à CNN que, apesar de o ex-candidato do PRTB não ter relação com a esquerda, o que impede uma aliança com ele é a falta de caráter e honestidade, diferente de Ricardo Nunes.
Jair Bolsonaro teria tirado essa conclusão após conversa pessoal que teve com Marçal antes das eleições e teria apontado distorção sobre a conversa que tiveram quando a relatou à imprensa.
À CNN, Silas Malafaia afirmou que as afirmações são ilações, que mantém contato normalmente com a família Bolsonaro e que é uma pessoa independente, com opiniões.
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