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Carro de Tales Tranin foi supostamente usado em uma tentativa de roubo; defesa alega 'mal-entendido'.
um dos advogados de Tranin, Erick Venâncio, confirmou que o investigado "manteve relações sexuais com ex-detentos", mas esclareceu que "isso jamais ocorreu em ambiente prisional, não sendo sequer cogitado na investigação".
Segundo a reportagem do g1, o advogado do promotor disse que os encontros eram de natureza exclusivamente sexual, e que se deram na residência de Tranin, "mediante pagamento".
A defesa destacou que o promotor não se aproveitou do acesso ao Complexo Penitenciário de Rio Branco para ter as relações, nem que ele tenha usado da sua posição para interferir nos processos dos presos.
De acordo com o veículo, a investigação teria começado a partir de um boletim de ocorrência que associava o carro de Tranin a uma tentativa de roubo na Rua Rio de Janeiro, em fevereiro de 2023. A defesa alegou que o processo não teria passado de um mal-entendido, já que o promotor teria combinado de buscar uma pessoa.
"Essa pessoa [com quem ele se encontraria] abordou um cidadão que estava numa galeria comercial pedindo emprestado um telefone celular emprestado", afirmou ao g1. O cidadão se assustou com a aparência da pessoa e, depois que ela entrou no carro de Tranin, ele ligou para a polícia e denunciou a placa.
A defesa alegou preconceito pela "orientação sexual" do promotor. Tranin já foi alvo de ataques homofóbicos no passado, incluindo uma ameaça de morte. O policial civil João Rodolfo da Cunha Souza é investigado pelo crime.
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