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Além do jornal norte-americano "The New York Times", do qual a coluna Coisas da Política deste domingo (1º) republica a íntegra da matéria veiculada sexta-feira (30), outro diário dos Estados Unidos, o "The Washington Post", também adotou uma postura crítica em relação a Musk.
Diz o "Post": “Musk e Durov enfrentam a vingança dos reguladores”. O texto enfatizou que “Musk está arriscando um dos maiores mercados do X para defender Jair Bolsonaro e seus apoiadores, que começaram a divulgar falsas narrativas de fraude eleitoral antes da candidatura do presidente de direita à reeleição em 2022”.
A repercussão negativa continuou na imprensa britânica. O "The Guardian" publicou duas reportagens com títulos incisivos: “X sai do ar no Brasil após recusa de Elon Musk em cumprir leis locais” e “Elon Musk está fora de controle. Veja como controlá-lo”. Em ambas, o jornal analisou as ações de Musk e defendeu a decisão de Moraes.
O jornal francês "Le Monde" também comentou sobre a decisão do ministro brasileiro, afirmando que o “Supremo Tribunal Federal do Brasil aumenta a tensão com Musk após suspender X”. Na reportagem, o veículo classificou a suspensão do X no Brasil como “brutal, mas previsível”. “Por mais brutal que seja, a decisão não é nenhuma surpresa. Ela vem sendo preparada há meses, se não anos. De Moraes, a bête noire da extrema direita, é responsável pelas principais investigações que têm como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro (2019-2023), bem como seus associados próximos e seus apoiadores. Várias dessas investigações dizem respeito à disseminação de informações falsas ou à existência de ‘milícias digitais’ que supostamente usam várias plataformas de mídia social para espalhar suas mensagens no Brasil”, afirmou o "Le Monde".
A cobertura internacional evidencia o apoio à decisão de Moraes e a crítica à postura de Musk, refletindo a complexidade da relação entre grandes plataformas digitais e a regulamentação legal de diferentes países.
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