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Golpistas mesmo procurados pela jusitça são candidatos

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Procurados da Justiça pelo 8 de janeiro se lançam candidatos e fazem campanha sem ser presos
Três candidatos a vereador em PR, SC e SP são alvos de mandados de prisão em aberto. Se encontrados, podem ser presos, mas a situação não os impede de concorrer.
Da esquerda para a direita: Pastor Dirlei Paiz em 4/9 em Blumenau (SC); Locutor Henrique Pimenta em 2/8 na Câmara de Olímpia (SC); e Marcos Geleia Patriota em 28/8 em Céu Azul (PR) — Foto: Reprodução/redes sociais e YouTube


Da esquerda para a direita: Pastor Dirlei Paiz em 4/9 em Blumenau (SC); Locutor Henrique Pimenta em 2/8 na Câmara de Olímpia (SC); e Marcos Geleia Patriota em 28/8 em Céu Azul (PR) — Foto: Reprodução/redes sociais e YouTube
Três homens que estão com mandados de prisão preventiva em aberto em razão dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 têm feito campanha nas ruas como candidatos a vereador nas eleições de 2024.
Pastor Dirlei Paiz (PL) tenta se eleger para a Câmara Municipal de Blumenau (SC), Marcos Geleia Patriota (Novo), para a de Céu Azul (PR), e Locutor Henrique Pimenta (PRTB), para a de Olímpia (SP).
Eles são alvos de ordens de detenção expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na investigação sobre os ataques à sede dos Três Poderes após a posse de Lula (PT), em janeiro de 2023.
Os três são investigados pelo crime de associação criminosa.
O advogado de Dirlei Paiz afirmou desconhecer o mandado contra seu cliente. Marcos Geleia Patriota também disse não saber que é alvo de mandado de prisão. O Locutor Henrique Pimenta foi procurado por contas em redes sociais, mas não se manifestou, e o advogado que o representou no STF diz ter deixado a defesa.
O PL não comentou o caso de Dirlei. Novo e PRTB não se manifestaram sobre Marcos e Henrique.
8 de janeiro: as imagens exclusivas gravadas por policiais que enfrentaram golpistas
Mandados contra candidatos estão em sistema do CNJ
As ordens de prisão estão no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Como de praxe, as três determinam que qualquer oficial de justiça ou autoridade policial "PRENDA E RECOLHA a qualquer unidade prisional" os alvos dos mandados.
O g1 chegou até as ordens ao cruzar os dados de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e os do BNMP. As três ordens constam do banco como pendentes de cumprimento.
Segundo o CNJ, em geral, as informações estão atualizadas. Para confirmar se a expedidas contra Dirlei, Marcos e Henrique seguem válidas, o g1 procurou as polícias civis e os departamentos de Polícia Federal do Paraná, de Santa Catarina e de São Paulo.
As polícias civis dos três estados e a PF no Paraná informaram que, em razão desses mandados de prisão, os três serão detidos se forem localizados. A PF em SC não respondeu aos contatos da reportagem. A PF em São Paulo respondeu que não dá detalhes sobre os investigados.
As detenções não podem ocorrer, entretanto, a partir de 21 de setembro e até 8 de outubro. Isso porque a lei eleitoral estabelece que, nesse período, nenhum candidato pode ser preso ou detido, exceto em flagrante.

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