O blog do Magal - Opinião e Política
Pessoas próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo o ex-chefe da ajudância de ordem, tenente-coronel Mauro Cid (foto em destaque), fizeram uma verdadeira “operação clandestina” para devolver joias roubadas e mascarar o esquema criminoso.
A afirmação é do delegado da Polícia Federal (PF) Alvarez Shor, em relatório da investigação sobre o desvio de presentes de alto valor dados por autoridades brasileiras durante a gestão de Bolsonaro.
A afirmação é do delegado da Polícia Federal (PF) Alvarez Shor, em relatório da investigação sobre o desvio de presentes de alto valor dados por autoridades brasileiras durante a gestão de Bolsonaro.
“A associação criminosa estruturou uma operação clandestina para recuperar os bens, que estavam em estabelecimentos comerciais nos Estados Unidos, planejando, coordenando e executando os atos necessários para escamotear a localização e movimentação dos bens desviados do acervo público brasileiro e tornar seguro, mediante ocultação da localização e propriedade, os proventos obtidos com a venda de parte dos bens desviados”, escreveu o delegado no relatório final.
A PF indiciou um total de 11 pessoas. Além do ex-presidente, entre os indiciados estão Mauro Cid, o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, e os advogados da família Bolsonaro, Fabio Wajngarten e Friedrick Wassef.
Viagem para recuperar joias
Como o Metrópoles mostrou em reportagem de agosto do ano passado, integrantes do governo Bolsonaro viajaram até os Estados Unidos para recuperar joias desviadas, quando o caso começou a pipocar na imprensa. Conversas por aplicativo de mensagens, comprovantes de passagens aéreas, localizadores de celular e câmeras de monitoramento (foto em destaque) comprovaram esse esquema.
A PF indiciou um total de 11 pessoas. Além do ex-presidente, entre os indiciados estão Mauro Cid, o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, e os advogados da família Bolsonaro, Fabio Wajngarten e Friedrick Wassef.
Viagem para recuperar joias
Como o Metrópoles mostrou em reportagem de agosto do ano passado, integrantes do governo Bolsonaro viajaram até os Estados Unidos para recuperar joias desviadas, quando o caso começou a pipocar na imprensa. Conversas por aplicativo de mensagens, comprovantes de passagens aéreas, localizadores de celular e câmeras de monitoramento (foto em destaque) comprovaram esse esquema.
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Wassef, por exemplo, viajou para os Estados Unidos em missão para comprar os Rolex de volta que haviam sido desviados. Assim como Cid teria feito o mesmo e voltado com joias para o Brasil.
Wassef, por exemplo, viajou para os Estados Unidos em missão para comprar os Rolex de volta que haviam sido desviados. Assim como Cid teria feito o mesmo e voltado com joias para o Brasil.
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