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A história do maior espião dos serviços secretos militares e a repressão aos comunistas
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A história do maior espião dos serviços secretos militares e a repressão aos comunistas

O blog do Magal - Opinião e Política


Estarrecido e com estômago embrulhado
A história do maior espião dos serviços secretos militares e a repressão aos comunistas
Foto, em Paris, da última reunião dos membros do CC do PCB que estavam no exílio, no final de 1979, depois da anistia. Prestes, isolado pela maioria do CC, da qual já divergia, não comparece. “Mello e/ou Vinicius” já estava a serviço da ditadura desde 1974. Sorridente, está entre Giocondo Dias e Gregório Bezerra. Em pé, é o terceiro à esquerda. (Foto: Arquivo pessoal / Ivan Pinheiro)














A história do maior espião dos serviços secretos militares e a repressão aos comunistas até a Nova República de Marcelo Godoy
Sessenta anos depois do golpe, os segredos e mentiras que marcaram a Ditadura Militar continuam a assombrar a democracia brasileira. Revelar os esqueletos escondidos nos porões é uma missão que Marcelo Godoy vem cumprindo com talento, coragem e precisão.

Severino Theodoro de Mello, que chegaria a compor o Comitê Central do PCB, atuou por anos como um espião do DOI-CODI no partido; ele viveu até os 105 anos. O maior traidor da história do PCB.

 Em 2014, Marcelo Godoy publicou o clássico A Casa da Vovó: uma biografia do DOI-Codi, com relatos inéditos de policiais e militares que atuaram nos centros de torturas e assassinatos do regime. Dez anos depois, ele volta com uma história ainda mais surpreendente. Cachorros descreve a saga do agente Vinícius, nome de guerra de Severino   Teodoro de Mello, militante histórico do Partido Comunista Brasileiro (PCB), que se tornou o mais importante espião cooptado pela inteligência militar nos anos de chumbo. Mello contribuiu para dezenas de sequestros, mortes, prisões e desaparecimentos que ajudaram a neutralizar o PCB nos anos 1970.

Severino Theodoro de Mello era, no nosso linguajar, um “cachorrinho” do DOI-CODI no PCB, desde o início de 1974, quando fora preso (sem que o partido soubesse) no período da ofensiva da ditadura contra o partido e aceitou a proposta de se profissionalizar como o espião remunerado ideal do aparelho de repressão no PCB: ele era, desde antes do golpe de 1964 até a cisão que resultou na criação do PPS (janeiro de 1992), membro efetivo das três principais instâncias da direção nacional do então chamado “partidão”: o Comitê Central, a Comissão Política Nacional e o Secretariado Nacional.

Conheci Mello no início dos anos 80, após a Anistia e a volta dos exilados ao Brasil. Aliás o primeiro grande dirigente exilado do Partidão que conheci foi Giocondo Dias, através do jornalista Luiz Carlos Azedo. Para mim foi um encontro emocionante, pois só o conhecia como lenda, revistas e jornais. Um pouco mais tarde como membro do Comitê Regional viria conhecer “Melinho” o cachorrinho da ditadura. Discreto, amável, de voz mansa, sempre de casaco....

Eu jamais poderia imaginar que por trás daquela fisionomia quase cândida afável se escondia um sujeito frio, sem alma, que levou dezenas, quiçá centenas de companheiros à tortura, morte e prisões...

Estou enojado, tenho visto vários vídeos de entrevistas do jornalista MAraelo Godoy e lendo artigos, o mais contundente do Ivan Pinheiro, então dirigente do PCB que ouviu a gravação reveladora do canalha, confessando que era um traidor. Um cachorro da ditadura.


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