A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou, nesta quarta-feira (10), a manutenção da prisão preventiva do deputado federal Chiquinho Brazão, que recentemente foi expulso do União Brasil.
Foram 39 votos à favor da manutenção da prisão do parlamentar e 25 contrários. Chiquinho Brazão está preso desde 23 de março. Ele é acusado, ao lado de seu irmão, Domingos Brazão, de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. À época, o deputado era vereador na capital fluminense.
A manutenção da prisão de Chiquinho Brazão foi defendida pelo relator do caso, deputado Darci de Matos (PSD-SC), em seu parecer lido no dia 26 de março. O parlamentar concordou com a tese do Supremo Tribunal Federal (STF) de que a prisão preventiva de Brazão foi decretada por atos de obstrução à justiça que, segundo a Corte, “continuavam a ser praticados ao longo do tempo“.
A decisão final sobre a prisão de Chiquinho Brazão caberá ao plenário da Câmara, que pode abrir votação ainda nesta quarta-feira.
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