O Rio de Janeiro e a criminalidade crescente

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O Rio de Janeiro e a criminalidade crescente
Cariocas viram reféns da violência no Centro do Rio














O silêncio de Claúdio Castro revela não só sua incompetência, como a submissão a banda podre da Alerj

A insegurança sem resposta do Estado alimenta plataformas políticas da extrema direita

O governador do Rio não deu palavra sobre os recentes casos de ataques e furtos em Copacabana, espetacularmente flagrados por câmeras e exibidos à farta na internet. Cláudio Castro —que trocou o comando da polícia por pressão de deputados e recriou a Secretaria de Segurança para abrigar um aliado de Flávio Bolsonaro— deve achar que nada tem a ver com o bode. Ou está mais interessado na candidatura de Alexandre Ramagem a prefeito.

A insegurança amedronta. Ela é real, bárbara, sufocante. Mas não é, como muitas pessoas supõem, um privilégio do Estado do Rio de Janeiro. Cidades como Duque de Caxias, Campos , Marica e Macaé, ostentam índices alarmantes de violência. Embora alguns desses municípios estejam fazendo propaganda mentirosa de queda nos índices da violência, erram e abusam da estatística. Mentem para eles mesmos. E também esquecem que em casos de furtos e roubos, poucos vão à delegacia, pois sabem que não vale a penas. Polícia não recupera roubo nunca. Francamente. Só trouxa que acredita nisso.

A situação é um combustível para plataformas políticas, sobretudo as de extrema direita, que visam o Planalto e os palácios estaduais.

Em 2018 a televisão exibiu um Carnaval marcado por arrastões. O prefeito Marcelo Crivella estava na Europa. Os índices de violência se mantiveram estáveis, mas as imagens fortes motivaram a intervenção comandada pelo general Braga Netto e o fortalecimento político dos militares. Foi um fiasco. E foi nessa época que a milícia assassinou Marielle Franco e seu motorista.

Igual a 2015, ressurgem os justiceiros, armados com tacos e socos-ingleses, que prometem fazer uma limpeza na zona sul da cidade. No roteiro previsível, tramita na Alerj um projeto de deputado bolsonarista para criar a função de guardiões da segurança. Ou seja, legalizar a milícia.

 


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