Soraya Thronicke é acusada de homofobia por Marco Feliciano na CPMI
A sessão dessa terça-feira foi interrompida por discussão e provocações entre parlamentares
Durante a sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos de 8 de janeiro dessa terça-feira (3/10), o deputado federal Marco Feliciano (PL) acusou a senadora Soraya Thronicke (Podemos) de homofóbica durante uma troca de farpas.
A discussão teve início quando o deputado Nikolas Ferreira imitou uma onça assim que Thronicke finalizou uma fala. O deboche é referência à fala da senadora durante um debate para as eleições presidenciais de 2022, quando disse ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL): "não cutuque onça com vara curta".
Depois, Feliciano provocou Thronicke imitando o som de um gato. Nesse momento, a senadora rebateu: “Por favor, gostaria que ele parasse. Só vou me dirigir para saber onde ele faz a sobrancelha”, ao que foi respondido pelo deputado com a acusação de homofobia.
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“Está sendo homofóbica, é isso? A senhora tem algum preconceito com homem que faz sobrancelha e faz unha?”, perguntou Feliciano.
Diante da interrupção da sessão, o presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União) pediu que os envolvidos encerrassem a discussão e classificou a troca de insultos como “debate metrossexual”.
“Pelo amor de Deus, vamos parar com isso, porque isso não é assunto da nossa CPMI. Vamos parar aqui com esse debate metrossexual”, afirmou Maia.
Momentos depois, o deputado Abílio Brunini (PL) também atacou Thronicke, gerando uma nova discussão. Ele sugeriu que a senadora se preocupasse menos com a estética dos colegas e mais com a Comissão.
“Eu vi. A própria senadora Soraya, que quer copiar a sobrancelha do Marco Feliciano, defendendo que a Força Nacional não deve vir. Se preocupe menos com sua beleza e mais com a CPMI, menos com a estética e mais com a CPMI”, disse Brunini.
Soraya então defendeu sua postura séria diante da CPMI e que apenas revida quando é atacada. Além disso, debochou de Brunini ao declarar que pode indicar um shampoo para o deputado, que é careca.
“Todo Brasil, todo mundo vê minha postura aqui, minha seriedade. Não ataco ninguém, mas quando sou atacada, sinto muito, não vou ficar calada. Eu passo meu shampoo, minha cabeleireira para você depois, na hora que eu sair do microfone. Vai saber se ele não põe uma peruca, se vira Brunina à noite”, disparou a senadora.
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