Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente. vira réu em caso de contrabando de madeira

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Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente. vira réu em caso de contrabando de madeira

O deputado federal bolsonarista é apontado como um dos integrantes de 'grave esquema de facilitação ao contrabando de produtos florestais'


Enquanto ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, posa em frente a toras de árvores das quais ele defendeu a derrubada, o que chamou atenção da PF (arquivo)
Reprodução/Twitter do ministro
Na noite desta segunda-feira (28), o ex-ministro do Meio Ambiente no governo Jair Bolsonaro (2019-22) e hoje deputado federal, Ricardo Salles, tornou-se réu após a 4ª Vara Federal Criminal do Pará aceitar a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF).
Além de Ricardo Salles, outras 21 pessoas, incluindo o ex-presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Eduardo Bim, são acusadas de integrar uma organização criminosa que operava um "grave esquema de facilitação ao contrabando de produtos florestais".
De acordo com a denúncia do MPF, Salles, agora réu por corrupção passiva, associação criminosa, facilitação ao contrabando, advocacia administrativa e obstrução à fiscalização ambiental, permitiu a exploração ilegal de madeira na Amazônia para venda no exterior, após alterar as regras do Ibama. A denúncia relata que o ex-ministro favoreceu os madeireiros ilegais e permitiu "a representação de interesses privados em detrimento do interesse público".
'Falácia'
Tentando fingir normalidade, mas claramente em desespero, Ricardo Salles se pronunciou por meio de suas redes sociais. Ele classifica a denúncia como uma "falácia" e expressa confiança na "imparcialidade do Judiciário".
"Procuradores apresentaram denúncia sobre as madeiras contra mim e os coronéis da PM que trabalhavam comigo (alguma surpresa?!), contrariando até mesmo as conclusões do próprio delegado do caso. Veremos. Tenho certeza de que a seriedade e imparcialidade do Judiciário demonstrarão a falácia ali contida. Avante", declarou Ricardo Salles.
A decisão é do juiz Gilson Jader Gonçalves Vieira Filho, da 4.ª Vara Federal Criminal do Pará.

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