Inimputáveis?
A palavra correta para esses “seres” não é essa, Mas a uso como mera provocação.
Qualquer profissional quando comete imperícia, imprudência e negligência tem punição prevista em lei. Menos juízes, MP e em alguns casos policiais. Erram vergonhosamente ou criminosamente e fica por isso mesmo.
O caso Cancellier se enquadra perfeitamente nessa categoria.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou, nesse sábado (8), que vai adotar "as providências cabíveis" para apurar possíveis irregularidades e abuso de poder nas atuações de agentes públicos que, em 2017, levaram à prisão o então reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier de Olivo, que cometeu suicídio em consequência da situação de humilhação que viveu.
A manifestação do ministro vem na sequência da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que descartou qualquer irregularidade e julgou improcedente a acusação de superfaturamento supostamente cometido por Cancellier no episódio, registrado em outubro de 2017. A confirmação foi enviada à UFSC na última quinta-feira (6).
"Com base na decisão do TCU sobre as alegações contra o saudoso reitor Luiz Carlos Cancellier, da UFSC, na próxima semana irei adotar as providências cabíveis diante de possíveis abusos e irregularidades na conduta de agentes públicos federais", afirmou Flávio Dino.
No dia 14 de setembro de 2017, o educador foi preso na Operação Ouvidos Moucos, da Polícia Federal. Ele ficou detido por 36 horas. Depois que foi solto, ficou impedido de retornar à universidade. Cancellier, que foi diagnosticado com depressão, se recolheu em casa por 18 dias, enquanto respondia em liberdade, até que se jogou do último andar de um shopping center em Florianópolis. No bolso, ele carregava um bilhete dizendo que sua morte tinha sido decretada quando ele foi afastado da UFSC.
Entenda o caso
A operação Ouvidos Moucos investigou um suposto esquema de repasses que totalizaram cerca de R$ 80 milhões, em verbas para o Ensino a Distância (EaD). Segundo a PF, foi identificado que docentes da UFSC, empresários e funcionários de instituições e fundações parceiras teriam atuado para o desvio de bolsas e verbas de custeio por meio de concessão de benefícios a pessoas sem qualquer vínculo com a Universidade.
Luiz Carlos Cancellier, nos mesmos modus operandi da operação Lava Jato, teve sua prisão decretada pela delegada da Polícia Federal, Erika Mialik Marena. A prisão do ex-reitor e de outros trabalhadores da UFSC durou 36 horas, e foi autorizada pela juíza federal Janaina Cassol Machado, da 1ª Vara Criminal da Justiça Federal de SC. Após assinar o despacho, a magistrada entrou em período de licença médica. No dia seguinte, a juíza que a substituiu no processo, Marjôrie Freiberger - da Vara Ambiental da JFSC - autorizou com os suspeitos respondessem em liberdade. Após serem liberados, eles foram proibidos de retornar à universidade.
O reitor foi preso em 14 de setembro de 2017, acusado de tentar obstruir investigações internas na universidade. Dezoito dias depois de sua prisão, especificamente em 2 de outubro de 2017, Cancellier se jogou do último andar de um shopping em Florianópolis. No bolso da calça de Cancellier foi encontrado um bilhete onde ele escreveu que sua morte tinha sido decretada quando o afastaram da UFSC.
Segundo conhecidos, Cancellier passou a depender de tratamento psicológico à base de remédios após a prisão. Ele era reitor da UFSC desde março de 2016.
O blog do Magal - Opinião e Política
A palavra correta para esses “seres” não é essa, Mas a uso como mera provocação.
Qualquer profissional quando comete imperícia, imprudência e negligência tem punição prevista em lei. Menos juízes, MP e em alguns casos policiais. Erram vergonhosamente ou criminosamente e fica por isso mesmo.
O caso Cancellier se enquadra perfeitamente nessa categoria.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou, nesse sábado (8), que vai adotar "as providências cabíveis" para apurar possíveis irregularidades e abuso de poder nas atuações de agentes públicos que, em 2017, levaram à prisão o então reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier de Olivo, que cometeu suicídio em consequência da situação de humilhação que viveu.
A manifestação do ministro vem na sequência da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que descartou qualquer irregularidade e julgou improcedente a acusação de superfaturamento supostamente cometido por Cancellier no episódio, registrado em outubro de 2017. A confirmação foi enviada à UFSC na última quinta-feira (6).
"Com base na decisão do TCU sobre as alegações contra o saudoso reitor Luiz Carlos Cancellier, da UFSC, na próxima semana irei adotar as providências cabíveis diante de possíveis abusos e irregularidades na conduta de agentes públicos federais", afirmou Flávio Dino.
No dia 14 de setembro de 2017, o educador foi preso na Operação Ouvidos Moucos, da Polícia Federal. Ele ficou detido por 36 horas. Depois que foi solto, ficou impedido de retornar à universidade. Cancellier, que foi diagnosticado com depressão, se recolheu em casa por 18 dias, enquanto respondia em liberdade, até que se jogou do último andar de um shopping center em Florianópolis. No bolso, ele carregava um bilhete dizendo que sua morte tinha sido decretada quando ele foi afastado da UFSC.
Entenda o caso
A operação Ouvidos Moucos investigou um suposto esquema de repasses que totalizaram cerca de R$ 80 milhões, em verbas para o Ensino a Distância (EaD). Segundo a PF, foi identificado que docentes da UFSC, empresários e funcionários de instituições e fundações parceiras teriam atuado para o desvio de bolsas e verbas de custeio por meio de concessão de benefícios a pessoas sem qualquer vínculo com a Universidade.
Luiz Carlos Cancellier, nos mesmos modus operandi da operação Lava Jato, teve sua prisão decretada pela delegada da Polícia Federal, Erika Mialik Marena. A prisão do ex-reitor e de outros trabalhadores da UFSC durou 36 horas, e foi autorizada pela juíza federal Janaina Cassol Machado, da 1ª Vara Criminal da Justiça Federal de SC. Após assinar o despacho, a magistrada entrou em período de licença médica. No dia seguinte, a juíza que a substituiu no processo, Marjôrie Freiberger - da Vara Ambiental da JFSC - autorizou com os suspeitos respondessem em liberdade. Após serem liberados, eles foram proibidos de retornar à universidade.
O reitor foi preso em 14 de setembro de 2017, acusado de tentar obstruir investigações internas na universidade. Dezoito dias depois de sua prisão, especificamente em 2 de outubro de 2017, Cancellier se jogou do último andar de um shopping em Florianópolis. No bolso da calça de Cancellier foi encontrado um bilhete onde ele escreveu que sua morte tinha sido decretada quando o afastaram da UFSC.
Segundo conhecidos, Cancellier passou a depender de tratamento psicológico à base de remédios após a prisão. Ele era reitor da UFSC desde março de 2016.
Deixe sua opinião