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Élcio Queiroz diz que Ronnie Lessa fez os disparos que mataram Marielle e Anderson


Em delação premiada, ele revelou que dirigia o carro e confirmou a participação do ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, o Suel, ao vigiar e acompanhar os passos da vereadora
Élcio Queiroz diz que Ronnie Lessa fez os disparos que mataram Marielle e Anderson

Vereadora Marielle Franco foi morta em 14 de março de 2018Vereadora Marielle Franco foi morta em 14 de março de 2018 Reprodução
A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio deflagraram nesta segunda-feira a Operação Élpis, na primeira fase de uma nova investigação sobre os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes e a tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves, no Centro da capital fluminense, em março de 2018. Em coletiva nesta manhã, o ministro da Justiça. Flávio Dino, revelou informações dadas por Élcio Queiroz durante uma delação premiada, há 15 dias. Nela, ele confessou que dirigiu o carro usado no ataque e confirmou que Ronnie Lessa fez os disparos. O delator afirmou ainda que ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, o Suel. fez campanas para descobrir a rotina de vereadora.
De acordo com a PF, foi cumprido um mandado de prisão preventiva. O alvo é o ex-bombeiro. Ele passou a ser suspeito de participar do planejamento do homicídio da vereadora. Apontado como cúmplice do sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa, acusado do duplo homicídio, o sargento já havia sido preso em junho de 2020 durante a Operação Submersos II. Segundo o MP, Maxwell era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam num apartamento de Ronnie Lessa. Nesta nova fase, o ex-bombeiro é acusado de ter vigiado e acompanhado os passos de Marielle antes do crime.
Prisão em nova ação
Em fevereiro de 2021, Maxwell foi condenado a quatro anos de prisão por obstrução de Justiça no caso. Ele foi autorizado a cumprir a pena em regime aberto e prestar serviços à comunidade. No entanto, o Tribunal de Justiça acolheu recurso do Ministério Público para aumentar a pena para seis anos e estabelecer o regime fechado.
Na operação de hoje, a prisão ocorre após as investigações apontarem indícios de envolvimento no crime. Ele foi encontrado em casa, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, e acompanhou as buscas no imóvel, feitas por equipes do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ. Ele chegou à sede da Polícia Federal, no Centro do Rio, às 9h31.



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