Itaú registra lucro recorrente de R$ 8,43 bi no 1º trimestre de 2023. Resultado representa uma alta de quase 15% sobre o ano passado.
O Itaú Unibanco divulgou nesta manhã lucro líquido recorrente de primeiro trimestre em alta de 14,6% sobre o mesmo período do ano passado, a R$ 8,435 bilhões, em um resultado em linha com as expectativas do mercado e marcado por controle de custos e inadimplência estável na comparação com o final do ano passado.
O maior banco do país
terminou o primeiro trimestre com 4.173 agências e pontos de atendimento,
redução de 42 unidades em relação ao final de março do ano passado e queda ante
dezembro, quando a base era de 4.231 agências. A base de caixas eletrônicos
encolheu em 1.141 pontos.
Apesar do enxugamento da
presença física do Itaú Unibanco, o banco elevou o número de funcionários em
862 empregados no primeiro trimestre na comparação anual, com a linha outras
despesas operacionais crescendo 9,3% no período, a R$ 16,16 bilhões.
O Itaú Unibanco encerrou
março com índice de inadimplência de operações vencidas há mais de 90 dias de
2,9%, estável sobre o final de 2022, mas acima dos 2,6% registrados um ano
antes. Mas a carteira de crédito subiu 11,7% no período, para R$ 1,153 trilhão.
O chamado índice de
inadimplência antecedente, de operações vencidas entre 15 e 90 dias, passou de
2,3% no final do ano passado para 2,5% em março, o que, segundo o Itaú, marca a
menor alta para um primeiro trimestre desde 2018.
O chamado "custo do
crédito" disparou 30,4% na comparação anual, para R$ 9,1 bilhão, no
primeiro trimestre, com os descontos concedidos crescendo 56,1%, a R$ 868
milhões.
"Essa variação (no
custo do crédito) ocorreu principalmente nos negócios de varejo no Brasil, com
aumento de R$ 1,625 bilhão da despesa de provisão para créditos de liquidação
duvidosa, em função da maior originação em produtos de crédito ao consumo e sem
garantia", afirmou o Itaú Unibanco no balanço.
O Itaú terminou março com
uma margem financeira gerencial de R$ 24,7 bilhões, alta de 17,3% na comparação
anual. O retorno recorrente sobre o patrimônio líquido consolidado subiu no
período de 20,4% para 20,7%.
Deixe sua opinião