- 'É com o 'Mein Kampf', de Hitler, que peço
para que este Parlamento se fortaleça, se reconstrua e se reorganize', disse João Catan
Deputado estadual do PL no Mato Grosso do Sul, o bolsonarista João Henrique Catan ficou conhecido por disparar tiros com uma arma de fogo enquanto votava, numa sessão remota do Legislativo, um projeto de sua autoria no ano passado. A ato, segundo Catan, representava “um tiro de advertência no comunismo”.
Quase um ano depois do episódio aloprado, o deputado atacou de novo. Agora, sem arma de fogo, mas com uma espécie de louvação a Adolf Hitler na tribuna da Assembleia. Durante uma fala, o parlamentar enalteceu o livro Mein Kampf (Minha Luta), de Hitler, considerada a ‘bíblia’ dos nazistas e fez votos de que a obra guie as ações do Legislativo estadual.
“É com a apresentação do Mein Kampf, de Hitler, que peço para que este Parlamento se fortaleça, se reconstrua e se reorganize nos rumos do que foi o Parlamento Europeu da Alemanha”, disse o bolsonarista.
No Brasil, a apologia ao nazismo — como o uso dos símbolos nazistas ou a propaganda desse regime — é crime previsto em lei com pena de reclusão.
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