No país que mais utiliza
as ferramentas de comunicação digital no mundo (terceiro país que mais usa
redes sociais, com uma média de 3 horas e 42 minutos por dia) e segundo maior
no uso de mensageiros como o WhatsApp (100 milhões de contas individuais) além
das demais as plataformas de comunicação digital, a divulgação de fake news
virou uma ameaça à Democracia como ferramenta política de ação que a sociedade
e a própria classe política e o Estado brasileiro ainda não sabem como
enfrentar.
Embora tenha se
estruturado, nos quatro anos do governo Bolsonaro, a construção de um arcabouço
tecnológico de custo zero permitiu que a sociedade se tornasse dependente das
plataformas digitais de uma forma tão grande que a Academia ainda não saiba
como estudá-la - embora venha cada vez mais se voltando ao tema - assim como o
Estado brasileiro, a respeito de ser vítima e propagador dessa nova forma de
comunicação com o cidadão.
A regulação das redes
sociais é urgente. O projeto que está sendo gestado pelo governo Lula é uma alternativa
para enfrentar essa nova criminalidade, que não só destrói reputação como vidas
e por fim ao Estado de Direito Democrático.
A tática da estrema
direita tem dado certo. Criam uma fake news e soltam. Os grupos a recebem e
compartilham. A partir dai o estrago está feito e é irreparável. Normalmente o
autor original deleta para não se incriminar ou descaradamente alega que teve a
rede invadida por outrem...e o crime avança e prospera.
A esquerda e o Estado não
se prepararam para enfrentar essa nova realidade.
Vamos aguardar o projeto
governamental, por ora vamos combate o bom combate com verdade, e sempre
expondo a cara dos autores das fake news. É o caminho
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