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Polícia procura empresário que atirou em vigilante em condomínio de luxo na Barra da Tijuca

Polícia procura empresário que atirou em vigilante em condomínio de luxo na Barra da Tijuca
A Polícia Civil realiza, nesta manhã, uma ação para prender o empresário Nilson da Costa Ritto Júnior, que tentou matar um vigilante do condomínio onde morava, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. 

Na ocasião, Nilson fez cinco disparos contra a vítima, que estava em serviço, no Condomínio Laguna. Segundo a investigação, o que motivou os tirou foi o fato de o vigilante ter chamado a Polícia Militar três dias antes, quando Nilson disparara também cinco vezes para o alto. De acordo com testemunhas, o acusado é conhecido pelo hábito de atirar de sua varanda.
'Vai morrer'
Em depoimento à 16ª DP (Barra da Tijuca), o vigilante contou que, pouco antes de ser alvo dos disparos, o empresário Nilson Ritto aparecera em sua varanda e o ameaçara: “Vai morrer”. Segundo a vítima, as ameaças não foram retrucadas. Naquele momento, segundo o relato, o vigilante fazia uma ronda no condomínio, mas, após receber as ameaças, retornou para a portaria.
Minutos depois, no entanto, Nilson entrou em seu carro e se aproximou do local onde a vítima estava. Ao parar na cancela, o empresário teria indagado: “Tá olhando o quê? Vai ficar olhando para mim?”. Logo em seguida, Nilson sacou a arma e apontou para a vítima, que também sacou sua arma para se defender. Ao perceber que o vigilante reagiria, o empresário teria abaixado a arma, passado pela cancela e só então efetuado os disparos.
Entrada do condomínio teve marca de tiro identificada pela perícia
Entrada do condomínio teve marca de tiro identificada pela perícia Foto: Reprodução
Segundo as investigações, Nilson tem vasta anotação de passagens na polícia pelos mais diversos delitos, dentre eles o de ameaça de morte a sua ex-companheira. De acordo com ela, o empresário é usuário de cocaína. Ela relatou ainda que o empresário possui duas pistolas, as quais porta de forma ilegal.
Na decisão, a juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, afirma ser necessária a prisão do empresário, em razão da gravidade do crime e das circunstâncias.




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