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Datafolha fará pesquuisa mais anpla de todas


A nova (e mais ampla) pesquisa Datafolha para presidente


A nova (e mais ampla) pesquisa Datafolha para presidenteUrna eletrônica Divulgação/TSE
Uma nova pesquisa presidencial do Datafolha será divulgada na noite de quinta-feira, sete dias após a última feita pelo instituto. Será realizada em três dias, entre amanhã e a própria quinta-feira. O instituto entrevistará presencialmente 6.754 pessoas acima de 16 anos em 343 cidades de todos os estados brasileiros.
É maior amostra feita pelo Datafolha desde o início desta campanha — na pesquisa da semana passada, 5.926 foram entrevistados em 300 cidades; na semana retrasada foram ouvidas 2.676 pessoas em 191 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Assim como o Ipec que será divulgado nesta segunda-feira, 19, à noite, o Datafolha vai tentar medir o humor do eleitor em relação ao voto útil. Afinal, não só faltam duas semanas para o pleito, mas como o tema está na ordem do dia em declarações sobretudo de Lula e Ciro Gomes — e de seus aliados. O PT apostando alto na possibilidade de liquidar a fatura já em 2 de outubro, sugando os votos de Ciro e Simone Tebet. Ciro, por sua vez, lutando desesperadamente para manter seus 7% e não naufragar na reta final.
O Datafolha fará essa pergunta: Você mudaria o seu voto para que o candidato que estiver à frente nas pesquisas vença a disputa no primeiro turno?
O instituto vai também tentar avaliar a disposição do eleitor em ir até as seções eleitorais no dia da eleição. Ou seja, vai tentar captar o percentual de abstenção, uma variável que preocupa e tira o sono das campanhas de Lula e Jair Bolsonaro: "Você está com muita vontade pouca vontade ou nenhuma vontade de votar no dia 2 de outubro?" e "Você tem certeza de que irá votar?".
Além de perguntas sobre intenção de voto para presidente da República, a pesquisa tentará medir o que pensa o brasileiro sobre temas correlatos: o grau de rejeição e o de conhecimento do eleitor em relação a cada um dos candidatos; em quem ele pretende votar no segundo turno (neste caso, apenas com as opções de Lula e Bolsonaro); se ainda pode mudar o voto e para quem ele mudaria.
Será avaliado também o grau de aprovação do brasileiro a respeito do governo Bolsonaro, e se o eleitor confia no presidente. E se o Brasil ficaria melhor, igual ou pior se Lula fosse eleito (a mesma pergunta será feita em relação a Bolsonaro, claro).
O Datafolha questionará o entrevistado ainda a respeito de corrupção no governo Bolsonaro: "Existe ou não corrupção no governo Bolsonaro?". E se o brasileiro é favorável às privatizações. 
No último Datafolha, divulgado em 15 de setembro, mantinha-se o resultado das pesquisas de maio, junho e julho, agosto e as duas de setembro. Ou seja, Lula (45%) aparecia com uma distância de doze pontos percentuais em relação a Jair Bolsonaro (33%).



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