Aos 88 anos, morreu hoje no Rio de Janeiro o diplomata, ensaísta e ocupante da cadeira de número 13 da ABL há 30 anos, Sérgio Paulo Rouanet. Já há alguns anos era portador da doença de Alzheimer.
Como secretário de Cultura do governo Collor foi o responsável pela criação da lei brasileira de incentivos fiscais à cultura, em 1991.
Todo esse arcabouço legal, fundamental para o financiamento do setor nas últimas três décadas, acabou batizado justamente com o seu nome, Lei Rouanet.
A lei que levava o seu nome foi, nos últimos anos, uma espécie de carro-chefe da guerra cultural bolsonarista.
Virou alvo de fake news e foi munição para os aliados do bolsonarismo, uma turma que tem horror à cultura na proporção inversa ao amor que nutrem por armas de fogo.
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