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Boulos desiste de candidatura ao governo de São Paulo e será candidato a deputado federal

Boulos desiste de candidatura ao governo de São Paulo e será candidato a deputado federal



Desistindo da disputa pelo governo de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) anunciou nesta segunda-feira (21) que será candidato a deputado federal.

“Tomei a decisão de ser candidato a Deputado Federal por uma razão: ajudar a construir uma grande Bancada de Esquerda no Congresso. Hoje o Centrão governa o Brasil. Precisamos ter força para a Reforma Trabalhista, o Teto de Gastos e aprovar mudanças populares”, escreveu o candidato nas redes sociais.

Na pesquisa Quaest/Genial, divulgada  na última quinta, o candidato do PSOL aparecia com 7% das intenções de voto para o governo de SP.

O candidato do PT, Fernando Haddad, está à frente nas intenções de voto, com 24%, seguido pelo ex-governador Marcio França (PSB), com 18%. Depois, aparece o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas (sem partido), seguido por Boulos.

Ao anunciar a desistência da disputa pelo governo de SP, o candidato defendeu a unidade da esquerda no estado para derrotar “os tucanos e o bolsonarismo”.

“O momento do Brasil é crítico e exige gestos políticos e generosidade. Depois de muito diálogo com companheiros de partido e analisar o cenário, decidi ser candidato a Deputado Federal. Defendo a unidade da esquerda para derrotar os tucanos e o bolsonarismo no estado de SP.”

Em nota, a Executiva estadual do PSOL informou que a decisão de Boulos “coloca o partido em outra condição para ultrapassar a cláusula de barreira e projetar lideranças de esquerda e movimentos sociais no Congresso Nacional, uma tarefa importante dos nossos tempos”.

O partido acrescenta que agora “abrirá o debate interno para decidir sua posição em relação ao governo de São Paulo”. “Defendemos a unidade da esquerda. Caberá ao Diretório Estadual conduzir o diálogo com os partidos de esquerda antes de decidir nossa tática sobre a disputa em SP, levando em conta que a unidade da Esquerda só pode se viabilizar se vier acompanhada de uma base programática sólida, que permita projetar um governo de esquerda sem alianças com partidos de direita e do centrão para reconstruir SP pelas mãos dos movimentos sociais e para cumprir com as necessidades mais emergentes do povo trabalhador”.





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