Type Here to Get Search Results !

Ads

Alexandre de Moraes do STF abre mais um inquérito contra Bolsonaro

Alexandre de Moraes do STF abre mais um inquérito contra Bolsonaro


Alexandre de Moraes do STF abre mais um inquérito contra Bolsonaro por conduta de propagação de notícias fraudulentas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nessa sexta-feira (3) a abertura de um inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro por relacionar a vacinação contra a covid-19 a um maior risco de contrair o vírus HIV e desenvolver Aids.
Na decisão, Moraes se opõe à Procuradoria-Geral da República (PGR), que resolveu apenas abrir uma apuração preliminar interna para avaliar a declaração do presidente. O ministro atendeu a um pedido da CPI da Covid.
"Não há dúvidas de que as condutas noticiadas do presidente da República, no sentido de propagação de notícias fraudulentas acerca da vacinação contra a covid-19, utilizam-se do modus operandi de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais, revelando-se imprescindível a adoção de medidas que elucidem os fatos investigados, especialmente diante da existência de uma organização criminosa - identificada no Inquérito 4.781/DF (que justificou a distribuição por prevenção desta Pet) e no Inquérito 4.874/DF", afirmou o ministro na decisão.
O caso ocorreu durante uma live de Bolsonaro nas redes sociais no dia 22 de outubro. A associação feita por ele na transmissão não tem base científica e foi rejeitada e criticada por especialistas à época.
Na live, Bolsonaro disse que relatórios oficiais do Reino Unido teriam sugerido que pessoas totalmente vacinadas contra a covid-19 estariam desenvolvendo Aids "muito mais rápido que o previsto".
O vídeo acabou sendo retirado do ar por Facebook, YouTube e Instagram.
Em sua determinação, Moraes ainda criticou a Procuradoria-Geral da República. Segundo o ministro, não caberia à PGR abrir apuração interna já que o STF foi provocado a partir de uma notícia-crime contra o presidente.
"Não basta ao órgão ministerial que atua perante a corte, no caso, a Procuradoria-Geral da República, a mera alegação de que os fatos já estão sendo apurados internamente. Para que a supervisão judicial ocorra de modo efetivo e abrangente - inclusive em relação a futuro arquivamento e incidência do artigo 18 do CPP -, é indispensável que sejam informados e apresentados, no âmbito do procedimento que aqui tramita, documentos que apontem em quais circunstâncias as investigações estão sendo conduzidas, com a indicação das apurações preliminares e eventuais diligências que já foram e serão realizadas. Apenas dessa forma é possível ter uma noção abrangente e atualizada dos rumos dessa fase da persecução criminal", escreveu Moraes. (com agência Sputnik Brasil)



Um blog de notícias. Tudo sobre política, economia, saúde, justiça, comportamento, entretenimento. Confira os fatos relevantes em tempo real. Notícias selecionadas para você

Postar um comentário

0 Comentários
* Please Don't Spam Here. All the Comments are Reviewed by Admin.

Top Post Ad

Below Post Ad