Wagner Moura durante entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura- (foto: Reprodução/TV Cultura)
Ator e diretor disse que ex-presidente precisa ser conduzido por pessoas mais jovens e líderes de movimentos sociais para que o Brasil se desenvolva
O ator e diretor Wagner Moura afirmou, na noite desta segunda (1º/11), que o ex-presidente Lula precisa ser “empurrado para um lugar de progressismo maior” por pessoas mais jovens da esquerda.
“Lula é um líder fundamental da esquerda no Brasil. Mas, nós temos que empurrar Lula para um lugar de progressismo maior. Lula é um senhor de idade, com todo respeito à história dele. Mas, nós temos falar dos congressistas 20, 21 anos, povo trans, pretos, mulheres...”, disse o diretor de Marighella (2019),em entrevista ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura.
No #RodaViva, #WagnerMoura diz que "Lula é o líder fundamental da esquerda do Brasil", mas que ele precisa de congressistas da "nova esquerda" com mulheres, pretos, população LGBT e pessoas dos movimentos sociais. pic.twitter.com/86858x8lWL
— Roda Viva (@rodaviva) November 2, 2021
“A gente tem que botar nas câmaras dos vereadores, federais. Gente que vem dos movimentos sociais, que vai empurrar Lula para um lugar mais progressista”, completou Moura.
O ator também teceu duras críticas ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido).Ele disse que o presidente “saiu do esgoto” e que a população “vê isso (o esgoto) sim”, diante das pesquisas que indicam Lula à frente do atual presidente.
O filme
Depois de participar de festivais em todos os continentes, a partir de Berlim, no início de 2019, “Marighella” finalmente chega ao circuito comercial brasileiro.
A estreia oficial será nesta quinta-feira (4/11), exatos 52 anos depois do assassinato do militante de esquerda em emboscada numa rua dos Jardins, em São Paulo.
A partir desta segunda-feira (1º/11), pré-estreias estão programadas em todo o país, inclusive em BH. A história parte de uma cena de alta propulsão – o assalto a um trem protagonizado por Marighella (Seu Jorge) e os jovens integrantes da Ação Libertadora Nacional (ALN) ao som de “Monólogo ao pé do ouvido”, de Chico Science e Nação Zumbi.
A ALN foi fundada por ele logo após sua expulsão do Partido Comunista, em decorrência de seu envolvimento com a guerrilha, explica um flashback.
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