Uma traineira naufragou na madrugada desta segunda-feira (1) próximo à costa de Itapebussus, em Rio das Ostras, com 13 pescadores. Segundo informações da prefeitura, a embarcação "Cabral" era de Niterói e estava ancorada no Farol de São Tomé, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, neste domingo (31).
Durante a noite, enquanto navegava para Cabo Frio, na Região dos Lagos, na espera de melhora do tempo, colidiu um poste de pedras em Rio das Ostras. Destroços da embarcação, que afundou a 15 metros do mar, chegaram nas praias do município durante a manhã.
Equipes do Corpo de Bombeiros de Macaé e Rio das Ostras encerraram as buscas pelas vítimas no início da tarde. Dez pessoas foram resgatadas com vida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município e três óbitos foram confirmados. De acordo com informações da Guarda Civil Municipal de Rio das Ostras, os mortos foram identificados preliminarmente como Fabiano, Emerson e Roberto.
Os socorridos com vida são: Capitão Thiago Ramos da Cunha, Douglas Eduardo Nunes, Marcos dos Santos Araújo, Lucas Ramos da Cunha , Antônio Lisboa Amâncio, André Ruis, Claudia Ramalho dos Santos , Jeferson Durance, Emanuel Durance e Erasmo Jonas.
Dois 10 sobreviventes, oito já receberam alta e foram levados para uma pousada em Rio das Ostras. Outros dois tripulantes, entre eles um idoso de 75 anos, permanecem internados em observação. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Macaé. Ainda de acordo com a prefeitura de Rio das Ostras, os treze tripulantes trabalhavam para dois sócios, donos da embarcação, que não estavam na traineira no momento do naufrágio. O caso será investigado pela Marinha do Brasil, que divulgou uma nota sobre o acidente.
Confira abaixo:
"A Marinha do Brasil lamenta o ocorrido e se solidariza com os familiares das vítimas, permanecendo disposição para apoios necessários. A Marinha informa, ainda, que um inquérito administrativo foi instaurado para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente. Concluído o inquérito e cumpridas as formalidades legais, o mesmo será encaminhado ao Tribunal Marítimo, que fará a devida distribuição e autuação e dará vista à Procuradoria Especial da Marinha, para que adote as medidas previstas no Art. 42 da Lei nº 2.180/54. Cabe destacar que a Marinha incentiva e considera importante a participação da comunidade, que pode ser feita pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e pedidos de auxílio) e (22) 2772-1889 (diretamente com a CPM, para outros assuntos, inclusive denúncias)".
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