A Polícia Militar abriu um processo para pedir a expulsão do cabo Rodrigo Bittencourt Fernandes Pereira do Rego. Ele estaria envolvido em esquema de agiotagem da quadrilha do miliciano e ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Adriano da Nóbrega, morto em fevereiro de 2020. Em um trecho de um documento da PM, é citado que o cabo passará por uma "revisão disciplinar".
"Deve ser submeter à Comissão de Revisão Disciplinar por ter incorrido em conduta caracterizada como transgressão disciplinar de natureza grave, adotando conduta irregular e atentatória ao sentimento do dever, à honra pessoal e ao pundonor policial militar, servindo de exemplo negativo, deixando de proceder de maneira ilibada na vida particular, ferindo preceitos estatutários em vigor".
À época, no imóvel de Rodrigo, na Zona Oeste do Rio, foram apreendidos dois carros de luxo possivelmente comprados com dinheiro ilegal.
Bittencourt era usado como laranja para obter empresas de fachadas. As investigações apontam que empresas eram usadas pela quadrilha para ceder empréstimos com juros abusivos, que eram cobrados de forma violenta e ameaçadora. O PM, segundo o MP, era responsável pela Cred Tech Negócios Financeiros LTDA, que entre 1º de agosto de 2019 a 28 de abril de 2020, movimentou R$ 3,6 milhões.
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