Augusto Aras atendeu a um pedido do Supremo Tribunal Federal, que determinou a manifestação do procurador-geral da República em até 24h nesta segunda (16/8)
O Supremo Tribunal Federal (STF) foi informado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, que foi aberta uma apuração preliminar que avaliará a conduta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nos ataques ao sistema eleitoral brasileiro. A medida tem como objetivo saber se Bolsonaro cometeu crime.
Aras atendeu a um pedido da ministra Cármen Lúcia, que determinou o posicionamento do procurador-geral da República em até 24 horas nesta segunda-feira. A apuração preliminar passará a avaliar se Bolsonaro cometeu crime para que um inquérito seja aberto posteriormente contra o presidente.
No dia 29 de julho, Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo em uma TV pública com a promessa de que apresentaria provas contra o sistema eleitoral brasileiro. O presidente afirmou que as "urnas eletrônicas são fraudáveis", mas, no momento da live, acabou recuando, dizendo apenas que "tinha indícios".
É a segunda vez que Cármen Lúcia pede um posicionamento da PGR sobre o uso da TV pública por parte de Bolsonaro para atacar o sistema eleitoral brasileiro. No dia 3 de agosto, a ministra já havia solicitado um parecer a Aras, mas não teve resposta.
Os fatos citados na determinação desta segunda-feira "são muito graves", segundo Cármen Lúcia.
Os fatos citados na determinação desta segunda-feira "são muito graves", segundo Cármen Lúcia.
Vale lembrar que Bolsonaro é investigado no inquérito das fake news, por parte do STF. O presidente é acusado de disseminar informações falsas e ataques contra as instituições. o TSE também decidiu investigar o presidente pelos ataques ao sistema eleitoral brasileiro.
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