Foram 23 votos contrários às mudanças propostas por Barros, que incluía a impressão do voto como procedimento obrigatório nas eleições.
Os deputados federais integrantes da comissão especial formada para analisar a PEC do Voto impresso decidiram, nesta quinta-feira (05), pela rejeição do texto apresentado pelo relator do projeto, Filipe Barros (PSL-PR).
Foram 23 votos contrários às mudanças propostas por Barros, que incluía a impressão do voto como procedimento obrigatório nas eleições, contra 11 favoráveis.
Apesar da derrota na comissão, a proposta poderá ser levada para votação diretamente pelo plenário da Casa, segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
"As comissões especiais não são terminativas, são opinativas, então sugerem o texto, mas qualquer recurso ao plenário pode ser feito", afirmou Lira pela manhã nesta quinta-feira.
Novo parecer
Com a decisão desta noite, foi designado o deputado Junior Mano (PL-CE) como novo relator. Caberá a ele redigir o parecer pela rejeição do texto – já que o votado foi um relatório a favor da PEC do voto impresso.
O novo texto será colocado em votação durante reunião da comissão já nesta sexta-feira (6), às 18h. A expectativa é que esse parecer pela rejeição consiga o apoio da maioria dos membros do colegiado e seja enviado para votação em plenário.
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