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A Justiça Federal do Rio de Janeiro aceitou o pedido de revogação de prisão preventiva da defesa do Pastor Everaldo Pereira (PSC). Preso desde agosto do ano passado, ele só poderá ser liberado depois que pagar uma fiança fixada no valor de R$1 milhão. A decisão é da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.
Na determinação, a juíza Caroline Figueiredo estipulou também que ele use tornozeleira eletrônica; não mantenha contato com outros investigados; não preste consultoria, administre ou frequente empresas indicadas na denúncia, mesmo que informalmente. Ele também não poderá deixar o Rio e deverá entregar seu passaporte.
Três cidades do RJ elegerão novos prefeitos em 12 de setembroO pastor ainda fica proibido de acessar repartições públicas e obrigado a comparecer à Justiça quando sua presença for relevante para o processo. A magistrada também determinou o recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga. Após comprovado o pagamento da fiança, Everaldo deverá ir, em até 48 horas, ao Setor de Monitoramento do Patronato Magarinos Torres para instalação da tornozeleira eletrônica.
Presidente do PSC, Pastor Everaldo foi preso pela Polícia Federal no dia 28 de agosto de 2020, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, em uma operação que mirou um esquema de desvio na saúde do Rio. Na mesma ação, Wilson Witzel foi denunciado pelo Ministério Público como líder do grupo. No dia 30 de abril deste ano, o governador, à época afastado, foi oficialmente destituído do cargo.
No último dia 16, a Justiça Federal aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), contra Everaldo, Witzel, a esposa dele e outras nove pessoas, por organização criminosa. A acusação é de que os réus promoveram e integraram uma organização criminosa que tinha por finalidade a prática de crimes de corrupção ativa e passiva, fraudes às licitações e peculato, além da lavagem de recursos financeiros desses crimes, que foram parcialmente destinados ao exterior, especialmente Portugal e Uruguai.
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