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Flávio Bolsonaro diz que áudios são “clandestinos”

Flávio Bolsonaro diz que áudios são “clandestinos”

Os advogados do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) disseram, em nota enviada à imprensa, que as gravações reveladas pela jornalista Juliana Dal Piva, no UOL, nesta segunda-feira (5), são "clandestinas" e foram feitas "sem autorização da Justiça". 


A partir de declarações da ex-cunhada de Bolsonaro e da esposa de Fabrício Queiroz, os áudios publicados – nos quais Flávio também é citado – indicam o envolvimento direto do presidente Jair Bolsonaro em um esquema ilegal de rachadinhas na época em que era deputado federal, de 1991 a 2018. 

 A defesa do senador confirmou que Andrea Siqueira Valle trabalhou na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), e disse que ela "cumpria sua jornada dentro das regras definidas pela assembleia". 

"Flávio Bolsonaro, nas suas atividades parlamentares, não tinha como função fiscalizar e orientar a forma como a servidora usufruía do seu salário", justifica a nota. Representada por Luciana Pires, Rodrigo Roca e Juliana Bierrenbach, a defesa do senador disse ainda que é "impossível" identificar os interlocutores nos áudios, e por isso, não se trata de um "expediente compatível com democracias saudáveis". 

"A defesa, portanto, fica impedida de comentar o conteúdo desse suposto áudio apresentado pela reportagem", alegou a defesa. De acordo com a reportagem do UOL, os áudios integram os autos de investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) sobre as supostas rachadinhas no gabinete de Flávio.

Leia a íntegra da nota divulgada pela defesa de Flávio: 

"Gravações clandestinas, feitas sem autorização da Justiça e nas quais é impossível identificar os interlocutores não é um expediente compatível com democracias saudáveis. A defesa, portanto, fica impedida de comentar o conteúdo desse suposto áudio apresentado pela reportagem.

Sobre Andrea Siqueira Valle, a defesa afirma que ela trabalhou na Alerj e cumpria sua jornada dentro das regras definidas pela assembleia. Flávio Bolsonaro, nas suas atividades parlamentares, não tinha como função fiscalizar e orientar a forma como a servidora usufruía do seu salário.

No tempo em que foi deputado estadual, nunca recebeu informação ou denúncia de que havia qualquer irregularidade no seu gabinete ou em relação ao pagamento dos colaboradores. Portanto, não passa de insinuação e fantasia a ideia de que o parlamentar participou de qualquer atividade irregular. Esse é apenas mais um ingrediente na narrativa que tentam armar contra a família Bolsonaro. Flávio Bolsonaro confia na Justiça e tem a certeza de que a verdade prevalecerá".


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