Senadores querem que o presidente da República responda em 48 horas se apontou Ricardo Barros (PP-PR) como provável responsável por irregularidades na aquisição da vacina indiana Covaxin.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Pandemia, protocolou, nesta segunda-feira (28), uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Supremo Tribunal Federal (STF) por prevaricação no caso da compra da vacina indiana Covaxin.
"A intimação do Presidente da República, Sr. Jair Messias Bolsonaro, para que responda, em 48 (quarenta e oito) horas, se foi comunicado das denúncias, se apontou o Dep. Ricardo Barros como provável responsável pelo ilícito, bem como se e em que momento adotou as medidas cabíveis para a apuração das denúncias", diz trecho do documento.
A ministra Rosa Weber foi a sorteada para julgar a causa.
Para a notícia-crime ter seguimento, ela precisa ser admitida pelo STF, que intima o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, que precisa se manifestar sobre denúncia.
"Protocolei no STF uma notícia-crime por conta da grave denúncia envolvendo o presidente da República, de que não tomou nenhuma providência diante de ter sido noticiado da existência de um gigantesco esquema de corrupção existente no Ministério da Saúde", afirmou Randolfe Rodrigues.
Prorrogação da CPI
Os senadores coletam assinaturas nesta segunda-feira (28) para prorrogar os trabalhos da CPI da Covid.
"[A prorrogação] é mais que necessária, sobretudo após o depoimento dos irmãos Miranda", falou Randolfe Rodrigues.
São necessárias 27 assinaturas para estender a investigação por mais 30, 60 ou 90 dias.
Nesta semana, a CPI vai ouvir o deputado estadual do Amazonas Fausto Júnior (PRTB), o empresário Carlos Wizard e o sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano.
(com agência Sputnik Brasil)
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